MCT debate com empresas de TI dos EUA sobre indústria local de chips

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Com o propósito de mostrar as iniciativas do governo e debater as perspectivas para incentivar o desenvolvimento tecnológico e a inovação no setor de semicondutores no Brasil, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, recebeu na quarta-feira, 13, a diretora de Política Global do Information Technology Industry Council (ITI), Maria Medrano, e representantes da indústria de tecnologia da informação e comunicações dos Estados Unidos.
Participaram do encontro, representantes de nove empresas de TICs: Alcatel-Lucent, AMD, Apple, Cisco, IBM, Qualcomm, Motorola, NCR e RIM e secretários do MCT.
Mercadante falou dos avanços na economia brasileira e das diretrizes e desafios a serem enfrentados para o Brasil se consolidar como a sétima economia do mundo, entre eles, superar o déficit de US$ 19 bilhões na balança comercial na área de TI e atender a crescente demanda interna por tecnologia.
As empresas foram convidadas a atuar como parceiras, tendo em vista a estimativa de venda da ordem de 15 milhões de computadores, a forte expansão do mercado de televisores e de celulares e a proximidade de eventos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. "É um mercado estratégico, muito importante para o Brasil. Queremos usar o instrumento mais forte que temos que é o nosso mercado interno para estimular mais investimento, mais conteúdo local e mais pesquisa e desenvolvimento. Vamos desenvolver todos os esforços possíveis para trazer para o Brasil a indústria de semicondutores", disse Mercadante, citando a política de incentivo fiscal já existente e a em articulação para impulsionar o setor.
O ministro citou ainda ações para educação e formação, de inclusão digital nas escolas públicas e de concessão de 75 mil bolsas de estudos para estudantes brasileiros, nas melhores instituições de ensino no mundo, tendo como expectativa estimular setores estratégicos como o da tecnologia da informação. O secretário do MCT Ronaldo Mota detalhou a legislação vigente, como a Lei de Informática e a Lei do Bem como opções para se obter a isenção fiscal, além dos novos movimentos para dar tratamento diferenciado às empresas que investirem no Brasil.
O secretário Virgílio Almeida informou sobre o lançamento, no prazo de dois meses, de um documento com a orientação do governo para desenvolver a chamada computação em nuvem, por meio de fomento e de incentivos. "Queremos criar tecnologia no país. Combinar o que já existe lá fora e ver o que pode ser criado no Brasil", destacou.

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