A OHR Telecom anunciou que investirá até R$ 200 milhões para o desenvolvimento de um novo backbone nacional de fibra óptica subterrânea, com conclusão prevista a partir de 2026. Para isso, a empresa planeja construir uma rede subterrânea com a tecnologia da Furukawa, buscando interligar as principais Cables Landstations no Brasil (Fortaleza x Rio de Janeiro x Praia Grande), aos data centers, e aos demais países da América Latina.
"Poder construir a rede 100% subterrânea, vai possibilitar uma infraestrutura muito mais segura, principalmente contra vandalismo, ou até diversos problemas que estamos sujeitos no nosso dia a dia, e comparado com a solução aérea, convencional que vemos os cabos instalados, ela vai demandar muito menos esforço do cabo ao longo do tempo.", disse Guilherme Glodzienski, Coordenador do Departamento de Engenharia de Produto da Furukawa Electric LatAm.
Diferente do que é praticado no mercado, a Furukawa forneceu bobinas em uma extensão maior para cabos de fibras ópticas. Sendo inicialmente bobinas de 8Km e para os próximos serão bobinas de 10Km. A fibra de maior extensão possibilita menos emendas na construção da rede e assegura uma conexão com menor atenuação do que as redes convencionais.
O primeiro trecho, já construído e em operação, parte de Praia Grande (onde chega o cabo submarino Monet que liga o Brasil aos Estados Unidos) e vai até São Paulo. A rota 1 será interligada com a rota 2, que liga Praia Grande a Curitiba, se conectando a 12 data centers, a conclusão dessa rota está prevista para maio de 2025.
Para a conclusão do projeto em 2026, o projeto inclui mais 2 rotas, a primeira seguirá de Curitiba até Porto Alegre, totalizando 700 quilômetros de extensão, enquanto a outra, também partirá da capital paranaense, chegando a Foz do Iguaçu, com 607 quilômetros de extensão.
Os desafios das linhas subterrâneas
