Grupo Ivy projeta mais de R$ 20 milhões em contratos de cibersegurança

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Com o aumento da interconectividade e a digitalização de processos, as organizações estão cada vez mais vulneráveis a ciberataques sofisticados, e a proteção de dados sensíveis e infraestrutura contra ameaças se tornou uma prioridade. De acordo com o Grupo Ivy, holding nacional com foco em soluções tecnológicas, os ataques cibernéticos demoravam cerca de 44 dias para acontecer em 2021; em 2022, diminuiu para 30 dias; em 2023, para 5 dias e, atualmente, esses ataques ocorrem em questão de horas. É neste cenário e o Grupo Ivy projeta mais de R$ 20 milhões em novos contratos relacionados à prevenção de ciberataques.

De acordo com projeções da Research and Markets, o mercado de cibersegurança deve atingir US$ 49,4 bilhões até 2028, o que representa uma taxa média de crescimento anual composta (CAGR) de 6%. "A cibersegurança tem se tornado uma área de destaque dentro do mercado de TIC, à medida que empresas e instituições se tornam mais conscientes da necessidade de proteger seus dados e sistemas contra ameaças digitais. O aumento das atividades online e a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos têm levado a um investimento significativo em soluções de cibersegurança, que são essenciais para garantir a integridade e a confidencialidade das informações", comenta Miller Augusto, CEO do Grupo Ivy.

A crescente dependência de redes digitais para comunicação, transações financeiras e operações comerciais tornou organizações e indivíduos mais suscetíveis a ameaças virtuais. A proliferação de dispositivos conectados à internet, desde smartphones até dispositivos domésticos inteligentes, aumentou ainda mais a superfície de ataque, oferecendo aos hackers mais pontos de entrada para explorar. Além disso, a crescente adoção de tecnologias emergentes, como inteligência artificial (IA) e computação em nuvem, apresenta desafios adicionais para a segurança cibernética. A IA, por exemplo, pode ser utilizada tanto para defender quanto para atacar sistemas, criando um cenário de "corrida armamentista" entre os defensores da segurança e os cibercriminosos.

"Para combater essa crescente gama de ameaças, é importante adotar uma abordagem holística e multifacetada. Isso envolve não apenas a implementação de protocolos de segurança robustos em todos os níveis, desde o nível do usuário até as estruturas organizacionais mais complexas, mas também uma ênfase na educação contínua dos usuários sobre as melhores práticas de segurança cibernética. Além disso, a colaboração estreita entre os setores público e privado é essencial para compartilhar informações sobre ameaças emergentes e vulnerabilidades, permitindo uma resposta rápida e coordenada a incidentes cibernéticos, comenta Miller.

O panorama da cibersegurança está em constante mutação, adaptando-se aos desafios e às oportunidades específicas ao cenário das TIC. As empresas capazes de sobressair nesse ambiente complexo estão bem posicionadas para salvaguardar seus ativos digitais e preservar a confiança do cliente em uma era cada vez mais conectada.

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