Governo economiza R$ 637,8 milhões com pregão eletrônico

0

Entre janeiro e julho deste ano, as contratações feitas pelo governo federal na modalidade de pregão eletrônico proporcionou uma economia de R$ 637,8 milhões, valor que corresponde à diferente apurada de 19,4% entre o preço de referência – o preço máximo aceito pela Administração – e o que efetivamente foi contratado após a disputa on-line entre os fornecedores.

A participação do pregão eletrônico nos processos de compra foi R$ 2,6 bilhões, o equivalente a 47,3% dos R$ 5,6 bilhões gastos com bens e serviços adquiridos no período. O desempenho evoluiu de forma significativa em relação aos primeiros sete meses de 2003, quando o pregão eletrônico representou 3,6% das compras aplicáveis a esta modalidade. O porcentual foi de 5%, em 2004, e de 4,3%, no ano passado.

Nem todas as compras podem ser feitas pela modalidade pregão. Ele instrumento é aplicável, conforme a legislação, apenas para bens e serviços comuns, aqueles com especificação (requisitos exigidos no edital) amplamente conhecida no mercado como, por exemplo, computadores, materiais de escritório e medicamentos.

Além de crescer a sua participação no montante global das aquisições, o pregão eletrônico já é a modalidade licitatória mais utilizada pelo governo federal, seguida pelo pregão presencial (com R$ 1,7 bilhão em aquisições). O crescimento acumulado do valor contratado por pregão eletrônico no último ano foi de 570%.

Já em número de processos, o pregão eletrônico cresceu 482% no último ano. Foram realizados 8.986 procedimentos eletrônicos de compra entre janeiro e julho, um número mais de três vezes superior à soma do desempenho obtido nos primeiro sete meses dos três anos anteriores. Essa participação representou 61,7% nos processos de compras de bens e serviços comuns realizados.

De acordo com o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, o pregão eletrônico simplifica os procedimentos de compras e é mais barato tanto para a administração pública quanto para o fornecedor. Essa modalidade reduz o custo de participação dos fornecedores nas licitações porque não exige que a empresa desloque seus funcionários, já que todos os procedimentos ocorrem pela internet.

Com a ampliação dos concorrentes e a disputa realizada entre os fornecedores, o Governo obtém preços menores. A economia obtida pelo pregão eletrônico no Governo Federal varia entre 20% a 30%.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.