Setor eletroeletrônico melhora desempenho em agosto, diz Abinee

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O setor eletroeletrônico registrou melhor desempenho no mês de agosto na comparação com o mês anterior. As áreas que mais contribuíram para o bom comportamento do setor foram a de transmissão e distribuição de energia elétrica, automação industrial e equipamentos industriais, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

Segundo o levantamento, os negócios de bens de Informática também apresentaram bons resultados. A entidade diz que as vendas permaneceram aquecidas em razão dos benefícios da chamada da chamada Lei do Bem, que isentou do PIS e da Cofins os desktops e notebooks de até R$ 4 mil, dos financiamentos concedidos pelo governo federal para a compra desses equipamentos e da maior fiscalização da Receita Federal no combate ao mercado ilegal.

O estudo ressalta, porém, que a taxa de crescimento da área de Informática deve ser mais modesta nos próximos meses, em decorrência da forte base de comparação, uma vez que estes negócios já estavam apresentando resultados expressivos nesse mesmo período do ano passado.

Em agosto, continuaram com desempenho menos favorável os setores de materiais eletrônicos, aparelhos e equipamentos de comunicações (-7,4%), que englobam as áreas de telecomunicações, componentes eletrônicos e aparelhos de Imagem e som (linha marrom). As vendas de telefones celulares, por exemplo, permaneceram mais concentradas no mercado de reposição ou troca de aparelhos. Nesse caso, também, a forte base de comparação do ano passado está reprimindo as taxas de crescimento. No entanto, as expectativas são favoráveis para os fabricantes em decorrência da expansão do mercado interno.

Quanto à telefonia fixa, continuam ocorrendo investimentos em infra-estrutura para banda larga em decorrência de tecnologias como voz sobre IP (VoIP), porém, para os equipamentos desse segmento as encomendas permanecem paradas. Os fabricantes de produtos de telecomunicações estão aguardando a definição da liberação da terceira geração de celulares (3G) e do WiMax, que deverão, alavancar os investimentos nessa área.

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