Setor de TI fecha julho com saldo positivo de empregos

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Um balanço feito pelo Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo) por meio da análise dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, demonstrou o aumento das admissões para o setor de TI no mês de julho.

As contratações, que superaram os desligamentos no conjunto do País, também apresentaram saldo positivo na região Sudeste, na Região Metropolitana de São Paulo e na capital paulista. Os dados vão de contramão aos meses de maio e junho, quando o saldo das movimentações de trabalhadores celetistas em empresas de TI foi negativo. As oscilações vividas mês a mês, porém, não permitem prognósticos seguros.

O Estado de São Paulo registrou uma perda de empregos tão pequena (apenas seis vagas) que representa, na prática, estabilidade. É o segundo melhor quadro mensal neste ano, somente superado pelo de janeiro. Ainda assim, é insuficiente para reverter as perdas acumuladas em 2016 – período em houve queda incomum no setor, após anos de crescimento e desenvolvimento.
No maior e mais dinâmico Estado do Brasil para o setor de TI, abriram-se mais postos de trabalho do que na Federação como um todo. Proporcional ao avanço, ainda que em pequena escala, a situação é de fechamento de vagas no subsetor de São Paulo.

No Brasil, as vagas do subsetor de Tecnologia da Informação cresceram proporcionalmente nos sete primeiros meses de 2017. O avanço, ainda tímido, é maior do que o do setor de Serviços e mais ainda do que no total dos setores. Em TI, a dimensão das vagas perdidas, quando comparada com o volume total do emprego, é menos alarmante do que nos períodos antecedentes.

Os dados acumulados entre janeiro e julho apontam que 18 estados criaram postos de trabalho, enquanto 9 perderam. A análise feita no País, bem como nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, comprovam que o número de novas contratações superou os desligamentos. No total nacional, o saldo líquido nos sete primeiros meses de 2017 reduziu à metade as perdas herdadas do ano anterior.

Em julho, 16 estados foram responsáveis pelo saldo favorável de contratações – o número de vagas abertas superou o fechamento de cargos em grande parte do Brasil. Outras 10 unidades da Federação obtiveram saldo líquido negativo e apenas uma zerou o saldo de novos contratos.

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