A gestão de saúde pública da cidade de Santa Cruz do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, passou a contar com um novo sistema de informática a partir de outubro. O ambiente SIS.SAP, desenvolvido pela JME Informática, especialmente para a Prefeitura da cidade, automatiza todos os processos de atendimento nas as unidades de saúde, integrando e unificando as informações, e permitindo que todos os dados possam ser inseridos e acessados via web.
O objetivo da nova plataforma é facilitar o atendimento aos mais de 120 mil habitantes da cidade. Estão em evidência um maior controle de exames solicitados e executados, das consultas, presença dos médicos, infraestrutura de postos de saúdes e disponibilidade de materiais. Segundo o vice-prefeito da cidade, Luiz Augusto Costa, em 2009, a prefeitura aportou em Saúde 500 reais por habitante, incluindo gastos e investimentos, e que o sistema proporcionará mais eficiência nos serviços prestados. "Uma saúde de qualidade também está ligada à eficiência do sistema, e a informatização faz parte desse processo", avalia.
A instalação completa da solução e o treinamento dos envolvidos levou quatro meses. Segundo Marco Aurélio Guttler, diretor da JME informática, o município investiu cerca de R$ 500 mil na implantação do sistema e treinamento dos funcionários de cada unidade de saúde que receberá a solução. "A prefeitura, na realidade, planejava investir até 700 mil reais, mas conseguimos reduzir os gastos", revela.
A JME Informática, empresa desenvolvedora de softwares, venceu a licitação feita pela prefeitura do município e instalou o sistema SIS.SAP, utilizando a plataforma GeneXus, uma ferramenta que cria, desenvolve e mantém de forma automática, aplicações multiplataforma. O ambiente utiliza diferentes fontes de informações e as sistematiza numa base de conhecimento que permite gerar aplicações para múltiplas plataformas e arquiteturas.
"Nosso produto já existia, mas não rodava via web. Colocamos as regras da nossa solução dentro do GeneXus para que elas pudessem ser acessadas através de navegadores comuns. Os municípios têm uma secretaria central e várias unidades, às vezes em bairros afastados com dificuldade de comunicação, mas com certeza com acesso à internet. Eles não conseguem ter fibra ótica ou linha dedicada, por isso tínhamos que ter um produto que rodasse em qualquer navegador", informa Guttler, da JME informática.
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