A Motorola Mobility marcou para o dia 17 de novembro a assembleia de acionistas para votação da proposta de compra pelo Google, feita em agosto, no valor de US$ 12,5 bilhões. A reunião acontecerá em San Diego, na Califórnia. A compra está preista para ser concluída no fim do ano ou no início do ano que vem.
No fim de setembro, o Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos solicitou mais informações sobre a transação e está analisando o impacto no mercado, procedimento considerado normal em negócios desa proporção. A interpretação predominante entre analistas na época do anúncio era que o principal objetivo do Google é reforçar seu acervo de patentes, mantendo o sistema operacional Android aberto para uso em smartphones e tablets de outros fabricantes parceiros.
Estratégia
A Motorola aposta na estratégia de oferecer tablets a preços reduzidos para competir com o iPad, da Apple, ainda objeto de desejo de muitos consumidores. A empresa lançou uma versão de tablet Xoom denominada Family Edition, com preços a US$ 379, disponível dos Estados Unidos a partir de domingo, 16. O aparelho possui sistema Android, do Google.
Voltado para o “uso familiar”, o tablet possui as mesmas funções e recursos dos outros produtos da empresa, com exceção de uma capacidade reduzida de memória – 16 GB, metade da versão menos avançada do Xoom, que sai por US$ 499. O produto foi desenvolvido para o uso compartilhado, atendendo crianças por meio de jogos e interface amigável, mas também pensando no uso adulto, com aplicativos de acesso a e-mail e alteração de documentos corporativos.
A Motorola já havia lançado em março uma versão simplificada do tablet, apenas com Wi-Fi, ao preço de US$ 599, que posteiormente teve seu preço reduzido para US$ 499. O Motorola Xoom Family Edition será vendido primeiramente com exclusividade do Best Buy, e não há informações sobre previsão de vendas fora dos Estados Unidos.