O Brasil é hoje o oitavo maior mercado de TI do mundo, com mais de US$ 37 bilhões e deve crescer, até o fim deste ano, cerca de 13%, atingindo mais de US$ 42 bilhões, segundo um estudo da IDC. Já o mercado mundial de TI deve encerrar o ano com mais de US$ 1 trilhão, um crescimento de 7,5% em relação a 2010. Somente o segmento de infraestrutura – que engloba serviços de implantação de sistemas, suporte e gerenciamento de operações, software de infraestrutura, servidores, sistemas de armazenamento e equipamentos de rede – deve crescer 2,7% neste ano.
O país responde por 1,9% do mercado mundial de infraestrutura de TI e, neste ano, deve movimentar US$ 13,5 bilhões, cifra que se confirmada representará aumento de 7% na comparação com 2010. O segmento de infraestrutura representa 32,1% do mercado nacional de TI. “O Brasil ainda tem muito que investir, não apenas em portos, aeroportos e infraestrutura em geral. Mas estamos passando por um momento de forte crescimento, o que traz boas perspectivas para o país”, disse Alexandre Vargas, analista de mercado da IDC Brasil.
A estimativa da IDC é de que o mercado de infraestrutura mundial cresça 2,7% em 2011 em comparação ao ano anterior. E, além do Brasil, outros países devem crescer em um curto período, especialmente Rússia, Índia e China. O estudo revela que a China pode registrar um aumento de aproximadamente 21% no segmento de TI neste ano, seguida pela Rússia, que deve crescer 20%. Já a Índia apresentará um desenvolvimento de aproximadamente 11% no setor.
A principal mudança no cenário de infraestrutura está relacionada à chamada “terceira onda de tecnologia”, influenciada especialmente pela mobilidade. O estudo da IDC mostra que em 2015 o Brasil venderá mais smartphones do que telefones convencionais. Além disso, a mobilidade também impulsionará o mercado de cloud computing e a chamada consumerização. De acordo com os dados da IDC, 74% das empresas fornecem aos funcionários o acesso remoto a uma ou mais aplicações corporativas por meio da internet.
.
A principal mudança no cenário de Infraestrutura está relacionada à chamada “terceira onda de tecnologia”, marcada especialmente pela mobilidade. Como uma amostra dessa tendência, estudos da IDC apontam que em 2015 o Brasil já venderá mais smartphones do que telefones convencionais.
A mobilidade é também um dos fatores que impulsionam o mercado de cloud computing e o fenômeno da consumerização de TI – uso de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, e de redes sociais no ambiente corporativo. De acordo com os dados apresentados pela IDC, 74% das empresas já disponibilizam aos funcionários o acesso remoto a uma ou mais aplicações corporativas por meio da internet. “Este é um ponto complicado para o gestor de TI. Ele precisa alinhar as políticas da companhia com soluções que ofereçam segurança e desempenho durante o acesso dos trabalhadores às informações da empresa em dispositivos móveis. O gestor de infraestrutura do futuro precisará ter um perfil mais facilitador e não puramente técnico” comentou Vargas.