A BSI Tecnologia deve crescer até o fim deste ano cerca de 20% em relação a 2012, contabilizando R$ 250 milhões em receitas, mesmo num ano em que o cenário econômico não é tão favorável. A informação é de Ogarito Lopes, presidente da empresa, acrescentando que isso se deve a um plano estratégico que privilegiou levar a eficiência operacional aos seus clientes, cuja maioria é composta de bancos e empresas do setor financeiro.
Ele explica que outro fator importante nessa trajetória foi o projeto Vicejar, uma metodologia que busca o engajamento dos cerca de seus 2 mil funcionários na conquista de metas pessoais e profissionais, baseada na consultoria inglesa Barret focada em valores, que traz percepção ao cliente do envolvimento do prestador de serviços em realizar e cumprir as metas e prazos do que foi contratado.
A BSI é uma integradora independente que reúne em sua carteira oito dos dez maiores bancos, operadores de telecomunicações, de energia, varejo, manufatura e serviços, com áreas de negócios que incluem, além da integração de sistemas, serviços de cloud computing, gestão de capital humano, plataforma de soluções e infraestrutura, customer experience (redes sociais corporativas), BI/data warehouse e consultoria.
Lopes explica que apesar da empresa ter mais de 20 anos de experiência, nesse formato atua há 13 anos, tendo crescido em parte por resultado orgânico e parte por aquisições de empresas de nicho que completaram seu portfólio, como aconteceu em 2012 quando foram incorporadas duas novas empresas.
Uma delas, um startup de segurança da informação, possibilitou à BSI lançar seu primeiro produto de prateleira, um software focado no mercado de antifraude. Além disso, ele explica que duas novas atividades estão sendo enfatizadas esse ano. Uma delas busca ajudar os clientes em definir qual a melhor forma de implantar cloud na empresa, uma vez que existe uma grande variedade de modelos e formas de como obter os melhores resultados de aplicações na nuvem.
Outra aposta foi a estruturação de uma consultoria de negócios, com um portfólio envolvendo plano de contingência de negócios (PCN), governança e processos de negócios. "Trabalhamos para implantar o fundo garantidor do setor bancário, por exemplo," explica Lopes.
Dentro do planejamento estratégico de cinco anos estabelecido pela BSI, o ano que vem será a vez de privilegiar a eficiência na execução, para levar aos clientes mais efetividade e ganhos na área operacional. "O objetivo é levar soluções inovadoras para a cultura organizacional das empresas, a fim de se ter um processo mais simples, mais ágil, mais leve, evitando assim os gargalos que acontecem nos processos."
No próximo ano a empresa voltará às compras, pois, segundo Lopes, já foram mapeadas quatro empresas de expressão com soluções complementares ao seu atual portfólio. Também está previsto uma expansão geográfica para outras regiões (hoje ela tem escritórios em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Londrina) e também o crescimento internacional em países da América do Sul.
Apesar não ter qualquer decisão sobre a oportunidade da BSI alavancar seu crescimento com um IPO na bolsa de valores, Lopes diz que essa alternativa não está descartada, mas não faz parte da estratégia imediata da diretoria, apesar de estar seguindo todas as exigências de governança corporativa obrigatórias para abertura de capital. "Estamos abertos a todas as oportunidades, mas vejo isso como uma possibilidade de longo prazo, talvez em 2017", enfatiza.
O aumento de receita deve-se ao fato de que ao receber o pagamento do Cliente o mesmo não é repassado aos funcionários. É assim que estão enriquecendo. Fundo de garantia? nem pensar! Dissídio coletivo? nem pensar!
Homologoção e Seguro Desemprego? Nem pensar!
Que país é esse que homenageia uma personalidade do tipo "171"?