O reposicionamento da SUN como uma ?system company? já está trazendo resultados positivos. Hoje 45% da receita já vêm da área de software e serviços. Um exemplo disso foi o contrato fechado em setembro com o Banco do Brasil no valor de US$ 18 milhões para desenvolvimento da arquitetura B2B e B2C da instituição.
Outro exemplo foi o contrato com Bradesco, da ordem de R$ 1 milhão, para um projeto de governança de TI.
A informação é do presidente da empresa, Cleber Morais, acrescentando que no ano de 2006 a empresa prevê um crescimento de 23%, ?um dos melhores anos da companhia, onde comemoramos a aquisição de 60 novos clientes, destacando-se a Brasken?.
Segundo a companhia, o resultado é reflexo de um portfólio de produtos e serviços completamente renovado, como o servidor batizado de Niagara, com oito processadores. ?De 15 empresas onde colocamos a máquina na modalidade ?try and buy?, 14 adquiriram-na e a décima quinta está ?estressando? a CPU para decidir?.
O segmento de storage registrou 40% de crescimento no último ano, com a conquista importantes projetos em empresas como Cia. Vale do Rio Doce, Banco do Brasil, Bradesco e Carrefour. ?Somente no último trimestre do ano crescemos 100% em relação ao mesmo período do ano anterior?, acrescentou.
Dando continuidade a estratégia de open source, a Sun Microsystems anunciou, recentemente, a abertura do código de suas duas principais tecnologias: Solaris e Java. A SUN acredita que essa iniciativa impulsionará fortemente as comunidades de desenvolvedores do Brasil, que já contam com mais de 80 mil profissionais no país.
Niagara
Segundo o presidente da empresa Morais, ela já é a terceira maior fabricante mundial de servidores, com 15.8% de crescimento apenas no último trimestre, considerando-se todos os sistemas operacionais. Essa posição garantiu o maior supercomputador do mundo, em operação na Texas University, com 40 mil núcleos de processamento.