Associação das teles afirma que cobrança por minuto é mais vantajosa

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Com a conversão de pulsos para minutos na cobrança das ligações telefônicas locais os consumidores poderão acompanhar de forma mais transparente o histórico de suas ligações. Essa é uma das vantagens apontadas pelo presidente da Associação Brasileira das Concessionárias de Serviço Telefônico Comutado (Abrafix), José Fernandes Pauletti, durante encontro realizado nesta segunda-feira (15/1) em Brasília. O novo sistema de cobrança entra em vigor a partir de 1º de agosto.

Segundo Pauletti, com a cobrança por minuto será possível realizar, por exemplo, o detalhamento da conta telefônica com informações sobre o destino, a hora e a duração das chamadas, o que não é possível com a tarifação por pulso. Outra vantagem, segundo ele, é o pagamento exclusivo do que foi utilizado. ?O pulso é como a antiga ficha telefônica, em que você colocava no orelhão e falava até acabar o tempo. Cada ficha dava o direito de falar por aproximadamente quatro minutos. Se o consumidor falasse apenas um minuto, perdia a ficha inteira?, explicou Pauletti.

De acordo com a Abrafix, os pulsos são cobradas de quem originou a chamada, em ritmo fixo, a partir das seis horas da manhã, a cada quatros minutos, até a meia noite. No sistema atual, o consumidor paga também o pulso no atendimento. Ou seja, se uma pessoa realizar uma ligação de seis minutos, das 6h03 até às 6h09, ele pagará o correspondente a três pulsos (12 minutos). O primeiro é cobrado no momento em que a ligação é atendida e o segundo e o terceiro serão computados de acordo com o relógio digital das operadoras, às 6h04 e às 6h08.

Já na cobrança por minuto, por meio de um sistema de bilhetagem (billing), é possível gerar registros digitais de cada ligação e determinar o instante exato do início e fim da ligação. Assim, o consumidor que realizar a mesma ligação de seis minutos, das 6h03 às 6h09, pagará apenas pelos seis minutos. Esse sistema já é utilizado nas ligações de longa distância e nos celulares.

Nas localidades em que as operadoras avaliarem inviável as adequações para implementação da nova forma de cobrança, os usuários pagarão somente a assinatura básica, não sendo calculada a duração das chamadas. As operadoras têm até o dia 31 deste mês para divulgar as localidades onde não haverá mudança.

Com informações da Agência Brasil.

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