Nos próximos seis meses, 70% dos usuários de celular pretendem trocar seu celular por um aparelho novo, de acordo com pesquisa realizada pela TNS. Um ano atrás, quando a mesma pesquisa foi feita, o percentual era de apenas 32%.
A empresa atribui o aumento da intenção de compra de celular do brasileiro ao fim da crise econômica. O Brasil ficou à frente de outros países da América Latina onde o mesmo estudo foi realizado: na Argentina, 65% das pessoas pretendem comprar um celular nos próximos seis meses; no México, o resultado foi 42%.
De acordo com a TNS, a preferência do brasileiro é por modelos com tela touch screen (sensível ao toque): 23% dos entrevistados querem adquirir um aparelho touch screen. Em segundo lugar, vieram os modelos com flip, preferidos por 18% da população, seguidos de aparelhos slider, citados por 12% das pessoas.
O tíquete médio para compra do próximo celular do brasileiro será de R$ 492, o que representa um aumento de 40% em relação à pesquisa feita um ano atrás, quando era de R$ 351. Esse valor está acima da média da América Latina (R$ 356) e da média mundial (R$ 365).
A pesquisa constatou também o crescimento de usuários com smartphones no Brasil: eram 16% um ano atrás e agora são 19%. No estudo, foi considerado como smarpthone qualquer celular que tivesse ao menos duas das seguintes funcionalidades: e-mail, internet, aplicativos do Office, teclado qwerty e touch screen.
A TNS perguntou também sobre as preferências do consumidor brasileiro por fabricantes e operadoras móveis. Segundo a pesquisa, 62% têm preferência por um único fabricante e 47%, por uma única operadora móvel. A TNS optou por não revelar os nomes das empresas e seus percentuais.
Foram entrevistadas 1,6 mil pessoas, com idade entre 16 e 60 anos e de diferentes classes sociais, distribuídas por dez cidades das cinco regiões do País.
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