Segundo um levantamento da Nielsen, há 10,5 milhões influenciadores digitais atuando no Brasil, perdendo somente para os Estados Unidos — com 13,5 milhões, de acordo com dados de 2021. Essa magnitude tem chamado a atenção de algumas empresas no que diz respeito às oportunidades que esse universo oferece.
O Influencers Bank enxergou uma delas – permitindo a possibilidade de voos ambiciosos a esses profissionais, oferecendo acesso a produtos financeiros customizados e oportunidades de trabalho — e já planeja pousar daqui a três anos na Nasdaq, abrindo seu capital na bolsa americana que é considerada o celeiro mundial das empresas de tecnologia.
"A Nasdaq é um ponto de parada internacional de extrema importância para nosso plano de expansão para os próximos três anos. Queremos expandir nossa atuação não somente dentro do Brasil, que ganhou protagonismo nesse setor, mas também em outros países", afirma Ricardo Marques, que tem mais de 20 anos empreendendo, sendo os últimos 10 anos em economia criativa, tendo em seu portfólio empresas como Elemidia, Vevo/Mynd, GDB Safemedia, Humanz e Spark, a maioria delas são Adtechs e Martechs.
A intenção, segundo ele, é sair da base zero e atingir um milhão de clientes correntistas em três anos e atingir os requisitos para ingressar na Nasdaq, tem que ter mais de dois anos de experiência, atingir uma receita líquida de operações de US? 750 mil e valor de mercado das ações em circulação aberta e irrestrita de US? 15 milhões.
Demanda do mercado
Segundo Marques, a ideia de criar o banco para os influenciadores vinha sendo amadurecida há alguns anos, com a observação do crescimento exponencial do mercado de marketing de influência no país. "Abriu-se uma nova categoria de emprego e noto que ainda tem muita gente que precisa de suporte para fazer seu trabalho decolar. É um planeta novo que está sendo descoberto".
Uma pesquisa feita pela plataforma Cupom Válido destacou que o Brasil é o país onde os influencers são mais relevantes na hora da decisão de compra do consumidor. "Para 2023, espera-se que o relacionamento entre marcas e consumidores seja mais imersivo, transparente e cheio de criatividade, o que torna o trabalho dos influencers cada vez mais relevante", ressalta.
Pequenos e médios
O foco inicial do Influencers Bank são os influenciadores que se encaixam na categoria de pequena e média empresa, que têm um pouco mais de dificuldade de ter acesso a soluções financeiras que se encaixem à sua realidade e demanda. Além de oferecer produtos financeiros, como antecipação de recebíveis, empréstimos, serviços contábeis, entre outros, disponibiliza ainda um marketplace de oportunidades de trabalho que podem se encaixar ao perfil de cada profissional. "Ou seja, que tenham fit com o que ele acredita e de acordo com o que ele defende", complementa Ricardo.
A ideia de incluir o marketplace entre os produtos de diversas marcas parceiras do banco está ligada ao fato de que muitas vezes a comunicação entre influenciadores e agências que trabalham com marketing de influência enfrenta alguns desafios. "A nossa intenção é melhorar esse tráfego e tracionar toda a pirâmide", enfatiza.
Na liderança da frente de produtos está Martius Haberfeld que também é Co-Fundador e Co-CEO da empresa. Martius é um empreendedor de destaque no mercado de martech e adtech, além de ter uma longa trajetória como executivo de canais digitais em bancos como Safra, ABN AMRO/Real e Santander.
Martius será responsável por unir seus conhecimentos de martech, adtech e fintech para desenvolver a estratégia de produtos do Influencer Bank. "Estamos empolgados em ter Martius como parte da nossa equipe de liderança. Sua ampla experiência em negócios digitais e sua paixão por revolucionar o mercado financeiro são valiosas para ajudar a construir o Influencer Bank", comenta Ricardo.
Com sua chegada, o Influencer Bank está mais preparado do que nunca para oferecer soluções financeiras inovadoras e disruptivas aos seus clientes."Estou muito animado em fazer parte do time de CoFundadores do Influencer Bank e contribuir para a construção de um futuro financeiro mais inclusivo e acessível", afirma o executivo.
Recentemente, a empresa recebeu um aporte de investidores estratégicos para dar seu pontapé inicial do MVP no mercado brasileiro ainda no primeiro semestre deste ano. O recurso será destinado para o desenvolvimento de produtos, equipe, marketing e propriedade tecnológica, além de estruturar a governança corporativa para abrir uma rodada SEED a partir do Q3 de 2023, em um valuation estimado de US? 57 milhões de dólares, aproximadamente, R? 296 milhões de reais. "Esse é apenas o primeiro passo para levarmos um case de sucesso no Brasil que iremos vivenciar para outros países relevantes na economia criativa do marketing de influência", conclui.
