Projeto de mapeamento participativo auxilia população do Rio de Janeiro a traçar diagnóstico da cidade

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Com o objetivo de proporcionar um diagnóstico da cidade através dos próprios cidadãos, o Instituto Pereira Passos (IPP), o Conselho Comunitário de Manguinhos e a Fiocruz lançaram o projeto-piloto "Mapa Participativo da Cidade do Rio de Janeiro". Inicialmente o projeto-piloto foi implantado em Manguinhos em parceria com a Imagem, distribuidora oficial da Esri no Brasil.

"A escolha do local foi porque a ideia do projeto nasceu de uma iniciativa do Conselho Comunitário daquela região", explica o coordenador do Rio+Social, Pedro Veiga. Para participar basta que os moradores abasteçam um mapa disponível na Internet com todas as informações coletadas em sua comunidade, como: equipamentos urbanos (escolas, creches, espaços de cultura, etc), estabelecimentos comerciais (bares, restaurantes e farmácias) e pontos de interesse relativos a lazer e eventos.

"A ideia de um mapa colaborativo como este, surgiu da necessidade de adotar uma ferramenta de utilidade pública, na qual os moradores pudessem além de customizar mapas e cadastrar estabelecimentos da localidade, encontrar pontos de acordo com seus interesses", afirma Veiga. A viabilização do projeto ocorreu pelo IPP que ofereceu as bases cartográficas para a inclusão de informações e fotos da cidade do Rio, e pela Imagem através da inclusão e customização de dados do mapa, utilizando a plataforma de geoprocessamento ArcGIS online. O aplicativo permite a demarcação de áreas urbanas e o registro de informações pelos moradores por meio de um computador ou dispositivo móvel.

Para Deilson Silva, evangelista técnico da Plataforma ArcGIS na Imagem, o processo de mapeamento implantando em Manguinhos será fundamental para ressaltar as características positivas de uma localidade trazendo percepções não só de um, mas de um conjunto de moradores. "O mapa facilitará o acesso às informações, auxiliando o cidadão a conhecer melhor o lugar onde mora, integrando a comunidade ao resto da cidade", explica.

A expectativa é que até 2016 todas as comunidades pacificadas do Rio de Janeiro recebam o projeto e os moradores e visitantes possam compartilhar suas vivências na cidade.

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