Estima-se que a definição do padrão TISS (troca de informação em saúde suplementar), criado pela Agência Nacional de Saúde, vai exigir das operadoras privadas de planos de saúde e prestadores de serviços médicos (hospitais, pronto-socorros, clínicas especializadas, unidades de apoio à diagnose e terapia e unidades móveis) investimentos totais da ordem de R$ 100 milhões em TI para a adequação de seus sistemas.
Mais do que uma simples norma, a medida sinaliza a crescente exigência de informatização dos diversos agentes do setor médico. Para Nelson Pires, sócio-diretor da Gens, esse é um momento de grande investimento no setor, pois todos devem se adequar à TISS. ?A estimativa é de que sejam investidos R$ 100 milhões em TI?, ressalta o executivo.
O conjunto de documentos que passam a ser emitidos conforme o padrão da ANS compõe-se das guias de consulta; de serviços profissionais/ serviços de apoio diagnóstico e terapêutico (SP/SADT); de solicitação de internação; de resumo de internação; de honorário individual; de tratamento odontológico (esta ainda em revisão) e ?outras despesas?.
Pires explica que o conjunto de documentos que passam a ser emitidos conforme o padrão da ANS é composto de guias de consulta, serviços profissionais e de apoio diagnóstico e terapêutico (SP/SADT), solicitação de internação, resumo de internação, de honorário individual, de tratamento odontológico (esta ainda em revisão) e outras despesas.
Para o executivo, a adoção do padrão, no entanto ? a que nenhuma operadora de planos de saúde ou prestador de serviços médicos pode se furtar, sob pena de multas ?, na realidade pode ser um processo simples. ?Deve ser simples se a operadora de plano de saúde ou prestador de serviços, como os hospitais, já estiver suficientemente informatizado?, observa, ao dizer que o programa PersonalMed da Gens, lançado há 15 anos, já foi adaptado ao padrão TISS, atendendo a cinco segmentos: médico, saúde e segurança do trabalho, hospitalar, operadoras de planos de saúde e saúde pública.