O mercado de serviços financeiros em celulares (mobile banking) voltados à população de baixa renda em países emergentes movimentará US$ 5 bilhões até 2012, saindo do zero, de acordo com estudo do CGAP, centro de pesquisa e planejamento sobre microcrédito com base nos Estados Unidos.
Segundo Mark Pickens, analista em microfinanças da CGA, as operadoras de telefonia móvel poderão economizar até US$ 2 bilhões com o giro de clientes de baixo volume de vendas e incrementar em cerca de US$ 1,10 a receita média por usuário mensal.
Um exemplo do potencial desse mercado, segundo dados da GSMA, é a África, região onde apenas uma em cada cinco pessoas tem conta bancária, o que é explicado pelos altos custos para os bancos para atender clientes de lugares longínquos. Por outro lado, os aparelhos celulares estão crescendo em ritmo muito rápido no país. De acordo com a GSMA, a adoção dos celulares na África subiu de 50 milhões, em 2003, para 270 milhões, em 2007.
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