O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, cobrou do governo federal a criação de uma lei sobre crimes virtuais, alegando que os bancos sofrem ciberataques e investem pesadamente para coibir esses tipos de ataques e fraudes eletrônicas, mas os cibercriminosos acabam não sofrendo nenhuma pena devido à falta de uma legislação específica sobre o tema.
Segundo ele, a lei atual é falha e não engloba os cibercrimes. "Ainda não há no Brasil a tipificação dos crimes eletrônicos. É uma lacuna importante que esperamos que o congresso venha a suprir", disse ele no Ciab 2011, congresso e exposição de tecnologia da informação das instituições financeiras, que começou nesta quarta-feira, 15, em São Paulo.
Portugal mencionou que o avanço do uso de tecnologia pelos bancos proporcionou feitos importantes como a inclusão bancária por meio de ferramentas como internet banking, entretanto, esses canais eletrônicos geraram um aumento dos ataques de cibercriminosos aos sistemas bancários.
"Diante disso, os bancos estão se preparando permanentemente para enfrentar esses desafios, mas é necessário o respaldo da lei para auxiliar nesse combate", concluiu.
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