A América Latina responde por apenas 8,9% de toda a audiência de internet no mundo, de acordo com pesquisa divulgada pela comScore. O dado consta do relatório "Estado da Internet nos Estados Unidos", que faz uma comparação entre o número de acessos à web no país com as demais regiões do globo. A região com maior predominância online é da Ásia-Pacífico, que responde por 41% dos usuários, seguida da Europa (26,6%) e da América do Norte (14,6%). O Oriente Médio segue praticamente empatado com a América Latina, na última posição com 8,8%.
Em 1996, os norte-americanos representavam 66% de todas as pessoas que navegavam na rede mundial. Hoje, esse número caiu para 13%. A comScore ressalta que a internet móvel deve predominar nas regiões em desenvolvimento em relação à banda larga acessado por meio de PCs. A consultoria estima que em 2014 os usuários de internet por meio de dispositivos móveis ultrapassará o número de acessos feitos por computadores até 2014.
Mesmo os EUA sendo um mercado maduro, a consultoria aponta que o número de acessos à internet no país ainda está crescendo. A taxa média de 5% no último ano é considerada baixa, mas os internautas americanos passam cada vez mais tempo conectados. Entre março do ano passado e o mesmo mês deste ano, o tempo que eles permanecem conectados aumentou 9% e as páginas visitadas por usuário quadruplicaram.
Mobilidade
Houve também um aumento de 47% no número de usuários de smartphones nos Estados Unidos, chegando a 106,7 milhões de pessoas ou 45,6% da população americana. Entre os sistemas operacionais para dispositivos móveis, o Android, do Google, viu sua participação de mercado saltar de 34,8%, em março do ano passado, para 51% neste ano, enquanto o iOS, da Apple, subiu de 25,5% para 30,7% na mesma comparação. Juntos, eles dominam mais de 80% do mercado.
O comércio eletrônico seguiu a mesma tendência, evoluindo de 42% no mesmo período, com destaque para a Amazon, líder de mercado. A companhia aumentou em 30% o número de visitantes únicos, seguida, curiosamente, pela Apple, que não é uma empresa do seto, que registrou 25% de crescimento.
A razão principal para a compra de produtos pela internet ainda é o preço, citada por 72% dos internautas consultados.