Uma semana depois de anunciar o serviço de streaming de música, o Apple Music, durante seu evento para desenvolvedores, a WWDC, que terminou na sexta-feira, 12, em San Francisco, na Califórnia, a Apple divulgou nota na qual diz que pagará mais de 70% da receita com assinaturas de música aos autores das canções. A informação foi dada nesta segunda-feira, 15, após rumores de que se comprometia a pagar apenas 58% da receita para os donos dos direitos autorais das músicas.
O Apple Music não deve ser muito diferente de outros serviços de streaming de música, mas chega apoiado nos milhões de usuários com contas no iTunes, sua loja online que se transformou numa marca global. A Apple disse que vai pagar aos proprietários de direitos autorais das músicas 71,5% da receita obtida nos EUA e cerca de 73%, em média, para músicas tocadas no exterior. Os percentuais, no geral, estão em linha com o índice pago por outros serviços de streaming de música.
A informação, dada em primeira mão pelo site especializado em tecnologia Re/code, foi confirmada por um porta-voz da Apple, que desmentiu os rumores de que pagaria apenas 58% da receita. Ele disse, no entanto, que a empresa não pagará nada durante o período de testes de três meses.
Na semana passada, quando anunciou o serviço, a Apple disse que planeja oferecer o streaming de música por US$ 9,99 por mês para um usuário e US$ 14,99 por mês, para famílias. No período de testes, que começa a partir do próximo dia 30, ela oferecerá uma versão gratuita.