Por que o Home Office não funcionou em todas as empresas?

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A pandemia chegou com grandes desafios, dentre esses, a estruturação rápida do novo modelo de trabalho chamou a atenção, o Home Office, uma prática que até então era muito distante de boa parte das empresas. 

Com o fim da pandemia, muitas empresas adotaram como definitivo os novos modelos, seja um híbrido ou o fim dos escritórios. Contudo, outras empresas retornaram ao modelo tradicional, alegando que o trabalho em casa não era produtivo.

Em entrevista exclusiva a TI Inside, Sylvestre Mergulhão, CEO da Impulso, levantou alguns pontos importantes com relação ao tema e suas diferentes aplicações.

O executivo acredita em alguns fatores que implicaram na falha do trabalho remoto, a primeira sendo a falta de preparo que as empresas tinham com a urgente necessidade.

"Foi algo realmente necessário, mas as empresas não estavam preparadas para isso, não tinha tecnologia, não tinha software, os colaboradores não possuíam um ambiente de trabalho preparado em casa. E por essa série de fatores, não foi permitido uma boa execução", afirmou Mergulhão.

Para o especialista, trabalhar remotamente não quer dizer que todo seu processo está digitalizado, com isso, muitos acabaram passando pela "estafa do zoom", onde muitas empresas trouxeram processos do mundo físico. Assim, segundo ele, os métodos precisam ser do mundo digital.

Além disso, muitos funcionários viviam as expectativas de viver um trabalho presencial, uma vez que foram contratados para tal, causando uma dificuldade na gestão.

Por fim, para Sylvestre, empresas que desejam reiniciar esse processo precisam estruturar em algumas coisas, começando pelos processos digitalizados, pensados de uma maneira muito profunda, buscando mão de obra especializada para esse tipo de gestão.

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