No mês de junho de 2017, foram registradas 276,8 mil reclamações na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), queda de 14,1% na comparação com o mesmo mês de 2016. Com exceção da TV por Assinatura, que apresentou 60 mil reclamações (+1,9%), os outros serviços de telecomunicações apresentaram redução: telefonia móvel, com 131,6 mil queixas (-15,6%), telefonia fixa, com 60,0 mil (-21,9%), e banda larga fixa, com 42,0 mil (-10,4%).
Principais queixas
Reclamações sobre cobrança lideraram, em junho de 2017, o total das queixas recebidas pela agência reguladora nos serviços de telefonia móvel pós-paga (51,93%), TV por assinatura (49,37%) e telefonia fixa (37,29%). O maior conjunto de reclamações na banda larga fixa foi o de qualidade do serviço (46,60%). Na telefonia móvel pré-paga foram queixas relativa a créditos (49,57%).
O segundo lugar no maior conjunto de reclamações foi para a cobrança na banda larga fixa (21,95%), e para a qualidade do serviço na telefonia fixa (23,12%) e na TV por Assinatura (11,00%). Reclamações relativas a ofertas, como promoções e bônus, foram também o segundo maior grupo de queixas na telefonia móvel pré-paga (15,51%) e pós-paga (10,21%).
Na telefonia móvel pré-paga, reclamações sobre qualidade formaram o terceiro maior conjunto de reclamações (11,66%). Na banda larga fixa foram queixas relativas a instalação ou habilitação do serviço (10,67%). As reclamações relativas às ofertas ocuparam o terceiro lugar na TV por assinatura (9,14%). E na telefonia móvel pós-paga (8,57%) e na telefonia fixa (8,01%) foram queixas relativas a cancelamento.
Empresas
Todas as prestadoras de telefonia móvel apresentaram redução no número de reclamações em junho de 2017 quando comparado com o mesmo mês de 2016. A Tim foi a que apresentou a maior diminuição em números absolutos, registrou 43,7 mil reclamações em junho de 2017 (queda de 2,6%), seguida pela Vivo, com 32,2 mil (-20,4%), Claro, com 29,9 mil (-12,9%), Oi, com 16 mil (-33,4%), e Nextel, com 9,4 mil reclamações (-22,1%).
Na telefonia fixa, todos os grupos acompanhados pela Agência também apresentaram redução em junho de 2017 em comparação com o mesmo mês do passado: Oi, com 30,7 mil reclamações (-29,9%), Vivo, com 19,5 mil (-14,8%) e NET/Claro, com 7,9 mil (-4,2%).
Com 3,3 mil reclamações registradas em junho de 2017, somente a Oi apresentou queda no volume registrado pela Agência Nacional de Telecomunicações na TV por Assinatura (-39,5%). Os outros grupos acompanhados pela agência reguladora apresentaram aumento: Net/Claro, com 18,9 mil reclamações (+7,2%), Sky, com 16,3 mil (+10,7%) e Vivo, com 2,5 mil (+7,3%).
Os dados de junho na banda larga fixa em comparação com o mesmo mês do ano passado indicaram redução para as prestadoras Oi, 18,1 mil reclamações em junho (-20,0%), e Vivo, 12,1 mil (-6,3%). A NET registrou aumento, 6,5 mil queixas (+8,0%).
Estados e Distrito Federal
Em junho deste ano, todas as unidades da federação apresentaram redução no volume de reclamações relativas a serviços de telecomunicações quando comparado com o mesmo mês no ano passado. O Estado de São Paulo registrou 86,87 mil queixas (-11,30%), seguido por Rio de Janeiro, com 44,46 mil (-15,70%) e Minas Gerais, com 35,73 mil (21,90%). Em percentual, as maiores quedas aconteceram em Roraima, Pará e Tocantins, -56,60% (0,14 mil queixas em junho), -40,30% (3,31 mil) e 33,40% (0,45 mil), respectivamente.
Está redução nas reclamações não seria óbvia, uma vez que o churn nas operadoras vem crescendo muito a cada mês?