IA Generativa é a estrela do AWS Summit 2024

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A IA Generativa foi a estrela da 13ª edição do AWS Summit, com 13 mil participantes, que aconteceu nessa quinta-feira, 13, em São Paulo, onde a gigante de cloud apresentou diversos casos de uso de grandes empresas corporativas, que em sua maioria estão usando como base a solução Bedrock, que oferece recursos necessários para criar aplicações de IA generativa com segurança, privacidade e IA responsável.

Cleber Morais, diretor geral da AWS no Brasil, em sua apresentação na abertura do evento, disse que a combinação de computação em nuvem com a IA generativa vai mudar o futuro, citando exemplos de aplicações disruptivas em vários segmentos de mercado. "A Goldman Sachs revelou que os investimentos em tecnologia chegarão a 7 trilhões de dólares nos próximos 10 anos, gerando muitas oportunidades. Empresas vão perder espaço e outras vão ganhar", previu.

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O VP executivo de TI e Operações do Santander, Luís Bittencourt, disse em sua apresentação que a parceria com a AWS vem de encontro a "nossa cultura de produtividade e excelência operacional que proporciona melhoria constante na experiência do cliente".

Essa estratégia apoia o novo posicionamento do Banco "Começa agora uma nova relação do Santander com você", com o lançamento de novos serviços financeiros. O APP é usado por 90% dos clientes pessoas físicas; são contabilizados 580 milhões de acessos/mês em média; 80 mil requisições por segundo (RPS); 180 aplicações no sistema, sendo que 60% das transações são feitas fora do horário comercial das agências.

O uso de IA Generativa está suportando os canais de atendimento, como assistente conversacional e para aumentar a produtividade dos colaboradores que usam a ferramenta de aprendizado Q. Hoje 96% das operações do Santander estão em cloud, com boa performance estabilidade. "Acompanhamos os índices através do DowDetector", enfatizou o executivo.

Livia Masiero, diretora executiva de e-commerce das marcas próprias, e William Bruno, principal engineer, ambos do Boticário, mostraram como a IA facilitou o desenvolvimento de soluções de inclusão para atender o mercado consumidor de 6,5 milhões de pessoas deficientes visuais, das quais 528 mil não enxergam. Com uso da IA, o Boticário em 40 dias conseguiu manipular mais de 6,5 mi imagens para ajustar os parâmetros para atender os requisitos que ampliam, adaptam imagens, sons e alteram a intensidade da luz.

Valdemir Bertolo, CEO da Serasa Experian, disse que faz todo sendo usar IA Generativa para dar resposta a consumidor de forma simples, usado escrita ou voz para facilitar a compreensão, tendo em vista a baixa educação financeira da população.

A empresa contabiliza 92 milhões de pessoas conectada à plataforma APPs, que recebe respostas escritas. "O próximo passo será verbal", diz Bertolo. Explicou que a plataforma da Serasa era muito baseada em mainframe, que está processo de migração para arquitetura on premisse e para nuvem AWS, com qual a empresa tem um contrato global. "Toda plataforma de consumidor já está no cloud native, e agora estamos usando low code/no code, para concluir a migração nos próximos 2 anos", explicou.

Bruno Lasansky, CEO da Localiza, disse que a empresa adotou a plataforma Bedrock da AWS para treinamento de todos LLMs abertos disponíveis no mercado, como da Antropic e Meta, além da Amazon. "Estamos na fase de testes e aprendizado", ressalta André Petenussi, CTO da empresa.

A Localiza tem uma frota de 630 mil veículos na sua frota, possui mais de 450 mil carros conectados por Internet das Coisas que permite ao cliente uma experiência totalmente digital, da locação, entrega de chave, devolução sem necessidade de qualquer interação com um funcionário. Contabiliza mais de 500 aplicações de negócios que consomem 9 mil componentes.

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