Tráfego na nuvem crescerá quase cinco vezes entre 2012 e 2017 em nível mundial

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O tráfego global no ambiente de computação em nuvem deve crescer 4,5 vezes no período de cinco anos, conforme a terceira edição do Índice Global Nuvem, publicado nesta terça-feira, 15, pela Cisco.

O estudo diz que o tráfego na nuvem passará de 1.2 zettabytes em 2012 para 5.3 zettabytes em 2017. Já o tráfego em datacenter saltará três vezes no período, para 7.7 zettabytes.

Para se ter ideia, 7.7 zettabytes correspondem a 107 trilhões de horas em stream de música, 19 trilhões de horas em web conferências de negócios e 8 trilhões de horas de transmissão de vídeo em alta definição online.

O estudo diz que 17% do tráfego serão alimentados por usuários finais acessando nuvem para navegar na web, fazer streaming de vídeos, colaboração e uso de dispositivos conectados que compõem a chamada internet de todas as coisas (IoE, na sigla em inglês).

Outra parte do tráfego de datacenters não é causada diretamente por usuários finais, mas por datacenters e cargas de processamento de computação em nuvem usadas em atividades que são virtualmente invisíveis aos indivíduos.

No período de 2012 a 2017, a Cisco projeta que 7% do tráfego de datacenter serão gerados entre datacenters, impulsionados principalmente pela replicação de dados e atualizações de sistema e software.

Um adicional de 76% do tráfego em datacenters vai permanecer dentro dos próprios datacenters, e será gerado em grande parte por armazenamento de dados, produção e desenvolvimento em ambientes virtualizados.

"Pessoas de todo o mundo continuam a exigir a capacidade de acessar conteúdo pessoal, negócios e entretenimento em qualquer lugar em qualquer dispositivo, e cada transação em um ambiente de nuvem virtualizado pode causar efeitos em cascata na rede", afirma Doug Merritt, vice-presidente senior de marketing de produtos e soluções da Cisco.

Segundo o Índice Global de Nuvem da Cisco, durante 2017, o Oriente Médio e a África terão a maior taxa de crescimento em tráfego na nuvem (57% na taxa de crescimento anual composto), seguidos de Ásia (43%) e Europa Central e Oriental (36%). 

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