A empresa pretende criar a infra-estrutura por meio de um amplo acordo com provedores de internet. A iniciativa, contrária à sua posição anterior, de acesso igual a rede para todos os provedores de conteúdo, foi batizada internamente de OpenEdge e prevê a colocação dos servidores da empresa diretamente na rede dos prestadores de serviços.
O Google planeja criar uma espécie de "via rápida" para seu conteúdo por meio de um amplo acordo com provedores de internet e prevê a colocação dos servidores da empresa diretamente na rede dos prestadores de serviços, de acordo com informações do The Wall Street Journal.
Segundo o jornal americano, o Google já estaria em negociações com uma grande operadora de rede a cabo, a qual, no entanto, está relutante em fechar um acordo por receio de que o acordo poderia violar as regras de neutralidade de rede da Federal Communications Commission (FCC), a Anatel americana, já que as teles e operadoras de cabo devem tratar todas as empresas com isonomia em suas redes de dados.
A estratégia do Google com o projeto é acelerar os serviços para os usuários. De acordo com o The Wall Street, embora a empresa não comente a fundo o assunto, ela disse que outras companhias poderiam propor acordos parecidos se tivessem interesse.
Browser embarcado
Rumores à parte, o Google confirmou, no entanto, que retirou o seu navegador de internet Chrome da versão beta, abrindo o caminho para que browser começar a ser pré-instalado em computadores de marcas líderes de mercado no ano que vem, conforme anunciou no fim de novembro (veja mais informações em "links relacionados" abaixo). Recentemente, em entrevista para o jornal britânico Financial Times, Dennis Woodside, diretor administrativo do Google, afirmou que o Chrome "definitivamente" sairia pré-instalado em PCs de um grande fabricante no início de 2009, mas não revelou o nome da empresa. Uma das interessadas nessa parceria seria a Dell, que já anunciou que está em conversações com o Google sobre a possibilidade de o Chrome ser embarcado em seus PCs.
Caso o acordo se concretize, o Chrome ganharia força na disputa contra o internet Explorer, da Microsoft, e o Firefox, da Mozilla, já que, em novembro, o navegador obteve penas 0,83% de participação de mercado. Atualmente, o Internet Explorer é o líder de mercado com 69,77% do total de acessos, seguido pelo Firefox, com participação de 20,78%. Já o Safari, da Apple, contava com 7,13% de market share em novembro.
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