O presidente da TIM, Luca Luciani, disse nesta terça-feira, 15, que existe a possibilidade de fazer um "re-lançamento" da Intelig. A promessa do presidente da TIM é em três anos triplicar a receita da companhia e chegar a uma rentabilidade (margem Ebtida) de cerca de 20%. "A Intelig vai ser um negócio autônomo para não perdermos o foco no mercado móvel", disse ele. A TIM ainda não decidiu qual o código de longa distância será devolvido para a Anatel, se o 23 da Intelig ou o seu 41.
Hoje a Intelig tem cerca de 600 funcionários, que serão todos mantidos. A Intelig não recebe investimentos há sete anos. "A empresa se sustenta com o capital de giro", afirma Antonino Ruggiero, diretor de wholesale da TIM. A ideia da nova controladora é intensificar os investimentos em marketing – fortalecendo os canais de venda – e em propaganda com foco no consumidor final para que a empresa volte crescer. "Ela voltará a ser a empresa a que se propôs na sua criação: uma alternativa real às concessionárias", diz Luciani. A oferta integrada de produtos está programada para começar no início de 2010.
Luciani afirma que, com a Intelig, a TIM passar a atuar num mercado estimado de R$ 120 bilhões, contra R$ 50 bilhões do mercado móvel. A ampliação do mercado potencial deve gerar aumento da receita da TIM para o ano, embora seu presidente não tenha dado parâmetros precisos sobre o tema. "Fechamos 2009 com uma receita inferior a R$ 600 milhões e 2010 será inferior a R$ 700 milhões por ano", diz ele.
A Intelig tem um backbone nacional de 14,5 mil km, 10 pontos de presença nas principais cidades do País e dois POPs para tráfego de dados internacional em São Paulo e Rio de Janeiro. Tem acordos para uso dos cabos submarinos Globnet, Américas 2, Atlantis e SAC. Além disso, possui rede de links satelitais em nove cidades.
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