Os especialistas de segurança da Symantec identificaram que, em 2015, o cenário de Segurança da Informação será de grande luta entre cibercriminosos e profissionais que buscam proteger os dados de ataques, o que intensificará as tendências observadas em 2013 (ano das megaviolações) e 2014 (com a descoberta de grandes vulnerabilidades como o Heartbleed e Shellshock).
Por isso, a empresa lista cinco previsões para a segurança na América Latina, que debatem desde o aumento do uso de Internet das Coisas (IoT) e o papel da Big Data até a necessidade de defesas móveis e atenção à privacidade. Elas abrangem desde o consumidor final até empresas e governos.
1. O aprendizado de máquinas mudará o combate contra o cibercrime. Uma nova geração de plataformas de negócios está surgindo com a convergência entre o aprendizado de máquinas e big data. Isso trará ainda mais proatividade contra ameaças e aumentará as taxas de detecção, reduzindo o número de ataques bem-sucedidos de criminosos virtuais.
2. A privacidade continuará sacrificada em nome de aplicativos móveis. Alguns usuários de dispositivos móveis continuarão a trocar privacidade por aplicações móveis. Ou seja, apesar das pessoas relutarem a compartilhar dados bancários e pessoais, muitos ainda disponibilizarão informações sobre sua localização, fotos e contatos em troca de novos aplicativos.
3. A negação de serviço distribuído (DDoS) continuará uma ameaça crescente. Uma das tendências de 2014 foi o aumento de servidores Unix comprometidos e uso de sua banda para ofensivas DDoS, com as mais diversas motivações, como hackativismo, lucro e disputas. A Symantec antecipa a continuação e o aumento dessa tendência, com cada vez mais intensos ataques.
4. O comportamento do usuário será o centro das atenções conforme surjam novas soluções além das senhas. Com o sistema de senhas sob ataque constante de cibercriminosos, os fornecedores de segurança buscaram novas técnicas de autenticação, como verificação de íris e de impressão digital. Entretanto, a verdadeira solução para proteger informações está no comportamento dos usuários, que devem adotar medidas para evitar o comprometimento de dados.
5. A cibersegurança será fortalecida por parcerias e colaborações na indústria. A indústria de segurança está unindo forças com provedores de telecomunicações e governos do mundo todo para combater crimes virtuais. Em 2015, enquanto os atacantes continuarem buscando alternativas, as plataformas de código aberto continuarão a abordar vulnerabilidades com ainda maior coordenação, colaboração e resposta da indústria.