Quem é quem? Como proteger o novo consumidor digital dos perigos das fraudes virtuais

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Nunca ouvimos falar tanto em tecnologia como nos últimos tempos. E, com ela, as fraudes virtuais e a preocupação do brasileiro para evitar cair no golpe dos fraudadores. É fato, segundo o Relatório Global de Identidade e Fraude 2022 da Experian, que o consumidor está muito mais digital e cada vez mais preocupado com segurança, privacidade e conveniência. O grande desafio está no outro lado da história, o lado do golpista, que está sempre atrás de um descuido, uma falha técnica, uma oportunidade para fazer vítimas e prejudicar todo o sistema.

Felizmente, a cada dia nos deparamos com muitas novidades na área para apoiar e proteger as empresas, os consumidores e seus negócios na esfera virtual, e as empresas estão cada vez mais em busca dessas ferramentas para aumentar a segurança na hora da venda e combater os golpistas. Entretanto, não existe uma bala de prata para combater todos os tipos de fraude, mas existem maneiras de prevenir e afastar boa parte do perigo.

Por trás de toda transação sempre existe uma pessoa, seja um consumidor real ou um fraudador, e a jogada de mestre aqui é saber identificar quem é quem. Nesse sentido, a autenticação do cliente é o ponto de partida, com foco na estratégia de KYC (Know Your Customer), que engloba um conjunto de ações para verificar se um cliente é realmente quem ele diz ser, com base no seu comportamento e experiência, por exemplo. O processo de conhecer o cliente é tão valioso e fundamental que o próprio consumidor também espera que as empresas tenham esse método de autenticação bem definido. Quase 90% dos consumidores consideram importante que as empresas sejam capazes de identificá-los e que evitem que fraudadores comprem produtos ou adquiram serviços se passando por eles.

É preciso que as empresas combinem soluções de tecnologia e analytics com inteligência para identificar seu cliente com mais precisão, permitindo agilidade, acurácia, proteção, e o melhor, sem complexidade para não impactar a experiência do cliente. Utilizar métodos de autenticação contínua em todas as etapas, ou seja, do onboarding/cadastro, passando pela parte do login do usuário até chegar na transação comercial, ajudam a validar de forma mais assertiva a identidade real da pessoa, permitindo mais segurança e menos prejuízos para ambas as partes.

Processos robustos de autenticação e prevenção à fraude precisam estar na estratégia do negócio, pois os golpistas estão cada vez mais sofisticados e buscando brechas para atacar. Com informações roubadas, criadas e muita criatividade, eles conseguem manipular imagens, máquinas, burlar reconhecimento facial, aplicar a técnica de deepfake, falsificar documentos e prova de vida. Para dar uma ideia do tamanho do prejuízo que eles estão causando, dados da Serasa Experian mostram que uma tentativa de fraude de identidade acontece no Brasil a cada 8 segundos, um resultado bastante expressivo.

2022 vai chegando ao fim e o número de tentativas de fraude de identidade contra o consumidor até outubro assusta: mais de 3,3 milhões, segundo a Serasa Experian. Esse cenário pode ser transformado com processos eficientes de autenticação e prevenção. É preciso que as empresas estejam sempre um passo à frente dos fraudadores, usando a tecnologia a seu favor para proteger seus negócios e seus clientes. Você está preparado para expandir o seu negócio oferecendo segurança e a melhor experiência de jornada para o seu cliente em 2023? 

Caio Rocha, diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian.

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