iG reposiciona portal e adota conceito de curadoria

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O iG anunciou nesta quinta-feira (16/2) o novo posicionamento do portal e aproveitou para lançar a sua nova home page. A estratégia tem como base a introdução no mercado brasileiro do conceito de curadoria, que significa filtrar o conteúdo desordenado da internet e apresentá-lo ao internauta de maneira simples, rápida e fácil.

O conceito de curadores traz especialistas que indicam dentro e fora do portal, em conteúdo próprios ou de parceiros, em blogs ou wikis, o que de melhor foi produzido sobre determinado assunto. ?Acreditamos que o melhor da internet é a própria rede?, diz Alexandre Barreto, diretor de portal e conteúdo da Brasil Telecom Internet. ?O portal moderno tem que ter a capacidade de criar filtros e guiar o usuário pelo que há de melhor, sem se encerrar em si mesmo, mas sempre sendo a fonte mais qualificada que o internauta poderá usar.?

De acordo com Alessandra Blanco, gerente de portais da Brasil Telecom Internet, hoje o iG já tem mais de 70 curadores e colunistas dos mais diversos assuntos: de moda a futebol, de gastronomia a internet, de sexo a música, de celebridades a games, através de artigos assinados por nomes como Glória Kalil, Erika Palomino, Tiago Dória, Pedro Doria, Joyce Pascowitch, Cristiana Arcangeli e Jovem Nerd.

A idéia, segundo ela, além de buscar o que há de melhor na internet, é também estimular a criação de conteúdos produzidos pelo próprio internauta, aproveitando o aumento da capacidade de produção proporcionado pelo avanço tecnológico.

O primeiro passo para a construção do portal com ?o melhor da internet? foi o lançamento hoje da nova home page. O usuário terá links para os curadores do iG na home, que por sua vez, apontarão para o que há de melhor sobre diversos temas. Os assuntos estão organizados em diretórios para facilitar a navegação do usuário. ?Nosso objetivo é utilizar o espaço de divulgação da home de acordo com o conteúdo, dando mobilidade para a página e não somente adequar o conteúdo a uma forma estática?, afirma Barreto.

Os recursos de multimídia ganharam destaque na nova home e a TV Flash, além de animações, traz agora três opções de vídeos com links diretos, durante 24 horas, para o Megaplayer. A publicidade da nova página também traz novidades. O iG está abandonando alguns dos formatos tradicionais que geravam volume, mas que segundo pesquisas, incomodavam seus usuários. Não haverá mais pop ups, nem pop unders no portal. Outra inovação será a adoção do super banner, tendência já observada em vários sites do mundo. Essas alterações refletem uma aposta de que a satisfação dos usuários é o melhor caminho para o crescimento.

?Disponibilizamos novos formatos, apostando na qualificação e oferecendo aos anunciantes oportunidades de patrocinarem conteúdos que tenham uma forte relação com seus produtos e marcas. Percebemos um crescimento significativo do volume de investimentos em publicidade on-line e pretendemos aumentar nossa participação, crescendo acima da média de mercado?, adianta André Izay, diretor de marketing e vendas da Brasil Telecom Internet.

Para chegar ao novo modelo, o iG encomendou à empresa Box, de análise de tendências e consumer insight, uma pesquisa comportamental do jovem na internet. O estudo foi realizado com brasileiros e estrangeiros de 18 a 24 anos e o objetivo foi traçar um mapa de tendências para a internet nos próximos cinco anos. Para isso foram ouvidos jovens ?alphas?, também conhecidos como innovators ? consumidores que antecipam o que é novo dentro de determinado mercado, neste caso, a internet. Os desejos de conteúdos e funcionalidades apontados pelos jovens alphas foram então testados com os ?betas? ou ?translators?: são eles que vão adotar as tendências apontadas pelos alphas e transmiti-las para o grande público. Em resumo, o que passar por esses dois crivos deverá nos próximos anos ser adotado em larga escala pela comunidade web.

O resultado de todo esse trabalho foi uma macrotendência apontada como o futuro dos portais, dentro e fora do Brasil: a curadoria. ?Estamos entrando na era da seleção? afirma João Cavalcanti, da Box.

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