A SAS, fornecedora de software de análise de negócios, anunciou que obteve crescimento de 34% no Brasil, Chile e Argentina em 2006, na comparação com o mesmo período do ano anterior. No Brasil, que representa 85% do faturamento da região Sul, a expansão é atribuída ao incremento de vendas nos setores financeiros e o de telecomunicações, seguidos pelas áreas de manufatura e energia.
A área de serviços e consultoria também impulsionou as vendas, que cresceram 74% na comparação com 2005. O faturamento mundial da empresa teve alta de 12%, totalizando US$ 1,9 bilhão em 2006, quando conquistou 1,3 mil novos clientes.
De acordo com o presidente da SAS para a Região Sul da América Latina, Milton Isidro, o crescimento nesses países se deu na base de clientes, com empresas como TIM, ABN Amro Real, Unibanco, Serasa, Vivo, Telecom Personal, Spaipa, Natura, CPFL, Telemar e SQM. ?Depois de estruturarem seus processos operacionais e transacionais, as organizações estão investindo em aplicações gerenciais para se antecipar às necessidades do mercado.?
Segundo ele, nesse cenário, as soluções analíticas oferecidas pela SAS são fundamentais já que, com os recursos e dados disponibilizados pela empresa, traça um panorama e aponta o melhor caminho, contribuindo para a melhoria dos processos, diminuição dos gastos e a conseqüente elevação da rentabilidade do negócio. ?Essa movimentação acontece mundialmente, onde observamos um aumento de 20% na receita baseada em novas licenças, quase duas vezes mais do que foi projetado pelo mercado para o ano de 2006?, completa Isidro.
Para este ano, a SAS investirá na ampliação da sua cobertura territorial. O objetivo é aumentar sua presença física em outros países da Região Sul da América Latina. Isso porque a empresa acredita que o conceito de inteligência analítica será cada vez mais absorvido por esses mercados.
?A capacidade de análise é o grande diferencial da nossa oferta. Fortalecidas por esse apoio, grandes empresas latino-americanas estão aumentando seus rendimentos e reduzindo custos, contribuindo para que novas companhias percebam os benefícios de soluções capazes de simular cenários no curto, médio, longo prazos e antecipar o retorno de cada mudança para os acionistas?, analisa Isidro.
No Brasil, a expansão é explicada pela maturidade do mercado. ?Desde 2002, tivemos um crescimento médio de 50% ao ano, fruto de um posicionamento diferenciado e que tem como objetivo principal a parceria com nossos clientes?, enfatiza Isidro. O executivo explica que esse aumento da receita representa a entrada em 150 empresas, que estão inseridas no ranking das 500 maiores do Brasil.