Hospital recebe aporte de R$ 65 milhões para ser referência no Paraná

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A quinta unidade da rede Aliança Saúde foi inaugurada em  novembro do ano passado, em Curitiba, após investimentos da ordem de R$ 65 milhões. A direção do hospital afirma que o projeto foi concebido com o objetivo de oferecer serviços de saúde de alto nível no tratamento clínico e cirúrgico de média e alta complexidade e na prestação de serviços de diagnósticos. Trata-se do Hospital Marcelino Champagnat, que ocupa uma área de 27,4 mil metros quadrados, em um prédio de dez andares, que conta com sete salas cirúrgicas, 20 leitos de UTI geral, 11 leitos de UTI cardiológica e dois centros diagnósticos com 72 consultórios médicos.

Com um quadro de pessoal já completo, um mês antes da inauguração, os profissionais passaram por treinamentos em processos institucionais e rotinas de TI. Nesta área em particular, uma comissão composta por engenheiros e outros profissionais especializados em TI e telecom foi montada para planejar a infraestrutura mais adequada para a demanda inaugural e também para suportar futuras expansões.

O ambiente deveria acolher os equipamentos de diagnóstico por imagem, o serviço de rede de dados, acesso, estações de trabalho, prontuário eletrônico e outras futuras soluções que poderão vir a ser implementadas.
"Montamos uma comissão onde os engenheiros foram responsáveis pelo projeto de cabeamento das redes elétrica e de dados, enquanto a equipe de TI implementou as tecnologias após o término das obras", afirma o diretor de TI do Hospital Marcelino Champagnat, Marcos Shmeil.

O executivo explica que toda a infraestrutura do hospital está dividia em três setores: capacidade de comunicação, armazenagem e processamento. "Do ponto de vista de comunicação, contamos com uma rede de fibra óptica com 10 Gb de capacidade, que conecta o hospital ao CPD localizado fora do Marcelino Champagnat."

O armazenamento de dados é espelhado em outro local e realiza backups periódicos (diário, semanal, mensal e anual) para evitar qualquer comprometimento da segurança e da integridade das informações. O processamento de dados, segundo o executivo de TI, é feito por cinco servidores em cluster fora do hospital, que são agrupados e fazem uma distribuição de carga conforme seu uso.

Shmeil é cuidadoso ao falar sobre inovações pois, por se tratar de uma nova instituição de saúde, a TI do hospital ainda passa por ajustes técnicos na personalização e parametrização dos dispositivos, para que seja possível usufruir de toda a infraestrutura. "Planejamos a compra de mais dois servidores para aumentar a capacidade global de processamento", adianta.

Segundo ele, o projeto de infraestrutura de TI do hospital curitibano foi criado para suportar qualquer tipo de tecnologia. Inclusive a transmissão e o armazenamento de diagnósticas digitais, já que o backbone é composto por uma rede de transmissão em fibra óptica, para transmissão de dados; uma rede wireless, para uso administrativo e de pacientes; e cerca de 200 estações de trabalho conectadas a este ambiente.

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