A receita total de aplicativos móveis deve passar dos US$ 8,5 bilhões registrados em 2011 para nada menos que US$ 46 bilhões em 2016, segundo estimativas da ABI Research. Esses números incluem tanto receitas obtidas com o download do aplicativo em si quanto as de assinaturas, compras feitas através do próprio aplicativo (“in app”) e ainda publicidade nos apps.
A ABI Research prevê ainda que até o final deste ano as compras “in app” devem ultrapassar as receitas de downloads de aplicativos, mas alerta que o cenário deve mudar em breve se os desenvolvedores não ficarem mais criativos e o Google não ajudar. Isso porque a maior parte dessas compras efetuadas dentro dos apps é gerada por uma pequena parcela engajada de usuários de games móveis, e que não tende a crescer. Aliado a isso, a própria estratégia do Google revelou-se uma barreira ao desenvolvimento do modelo de negócios “in app” ao permitir os primeiros aplicativos com a funcionalidade no Android Market apenas em julho do ano passado. A venda de apps não está disponível para todos os mercados e o modelo de assinatura não é opção ainda no sistema operacional do Google.
Para a consultoria, o Google está, literalmente, atrasando o crescimento da monetização dos aplicativos móveis.