O mercado mundial de banda larga deve crescer a uma taxa composta anual de 6,2% até 2011, atingindo US$ 15,1 bilhões, contra US$ 11,2 bilhões registrados no ano passado. Ao mesmo tempo, o número de assinantes globais deve saltar de 270,4 milhões para 622,7 milhões, de acordo com estudo da empresa americana de pesquisa e consultoria na área de tecnologia iSuppli.
O ADSL se manteve como a principal tecnologia de banda larga utilizada em todo o mundo em 2006, com 72% dos assinantes, enquanto os cable modems terminaram o ano com 22% de participação?, segundo o analista principal da iSuppli, Steve Rago. ?O mercado de ADSL deve chegar a um ponto de inflexão quando os assinantes começarem a migrar para serviços de alta velocidade. Isso já vem acontecendo no Japão, por exemplo, onde os provedores de serviços estão migrando para a tecnologia do fiber-to-home (FTTH), que oferece um aumento de até 15 vezes na largura de banda em comparação ao ADSL.?
A France Telecom, por exemplo, já anunciou planos de implantar uma rede FTTH, bem como a nova tecnologia VDSL (Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line) para conexão final às residências. Essa melhoria da largura de banda, segundo o estudo, irá impulsionar as vendas de equipamentos nos próximos cinco anos.
Um dos desenvolvimentos os mais significativos no mercado de alta velocidade é o aumento do acesso em banda larga nas residências em todo mundo. De acordo com a iSuppli, a penetração da banda larga nas residências de ultrapassar 50% nos Estados Unidos e no Japão para a primeira vez que neste ano, e o mesmo deve ocorrer na Europa em 2008.
A tecnologia de banda larga transformou-se no principal foco para muitos provedores de serviços de internet (ISPs), operadoras de telecomunicações e de TV cabo, que travam uma luta acirrada pela supremacia no chamado mercado triple play, que reúne serviços de voz, vídeo e internet. ?Essas empresas querem usar a infra-estrutura de banda larga para entregar serviços de valor agregado aos consumidores na esperança de mudar a maneira como os usuários recebem entretenimento e outros serviços. Isso abrirá portas a novas oportunidades a essas companhias?, finaliza Rago.