Post Content – Um mês ter adotado o trabalho remoto dos funcionários, Gustavo Leite, country manager da Veritas, se diz surpreso com a capacidade da adaptação das pessoas, que aconteceu muito rápida, com intensidade de comunicação. "Posso dizer que a empresa se comunica melhor que antes, com objetividade, sem a informalidade que acontece dentro do escritório". Ele participou nesta quinta-feira,16, do encerramento do evento "Executive Series", promovido pela SoftwareONE, para discutir esse momento de profunda transformação, o chamado "novo normal".
Ele explica que a Veritas fez um planejamento na primeira semana de março e já na segunda os funcionários já tinham condições de trabalhar de casa, com uma cadência de comunicação estabelecida e com um plano de retaguarda para apoiar os clientes nessa situação. Também definiram programas internos para aproximar pessoas, como café da manhã com liderança, para diminuir a ansiedade da equipe. "Tudo isso aconteceu no encerramento das vendas do ano fiscal", ressalta o executivo.
A empresa já tinha uma cultura de trabalho remoto estabelecida há dois anos, com adoção de notebooks, ferramentas disponíveis, tudo rodando 100% em nuvem.
Para o executivo, companhias e marcas que compreenderem e se adaptarem às essas mudanças, vão liderar e saírem dessa crise fortalecidas e à frente do mercado. TI passou a se estratégica, empresa que eram zero de mobilidade, passaram as ser 100% móveis. Com a aceleração da transformação digital, muitas delas não estavam prontas, tiveram de fazer de forma abrupta, onde alguns preconceitos de governança no uso de mobilidade foram superados.
Uma das barreiras para empresas se tornarem mais móveis era a segurança, a descentralização, mas a realidade mostra que a venda de notebooks no período cresceu 300%, os dados estão na casa dos colaboradores e as aplicações mais distribuídas. Pesquisas mostra que antes da pandemia o consumo de colaboração era de 900 milhões de horas que hoje subiu para 3,5 bilhões de horas mês.
Segurança
As empresas precisam ter uma estratégia de proteção de dados estruturada, com cópia de arquivos, para garantir a continuidade dos negócios e usar a nuvem de forma estruturada e com segurança. "Mas todo o investimento vai por água abaixo se não tiver educação do usuário", enfatiza
"Pesquisa da Veritas mostrar que houve um aumento na disseminação de ramsoware – antes da crise o aumento de ataques foi de 25%; hoje o estudo revela que 75% das empresas serão alvo de um ataque desse tipo; apesar de não revelarem, 50% já foram, a cada 15 segundos existe um ataque acontecendo", explica.
Para a Veritas, esse "novo normal" mostra que TI é cada vez mais estratégica, as empresas tem de ser mais criativas e estabelecer parcerias que garantam estabilidade e sustentabilidade dos negócios.
"Não espaço para quem não conhece a realidade do cliente de forma aprofundada, os fornecedores conhecem melhor a infraestrutura dos próprios clientes. Muita tecnologia proprietária, que resolveu um problema, agora está sendo reavaliando. As empesas estão adotando plataformas multi-cloud, multi-vendor", ressalta o executivo.
Leite se diz otimista, "que há luz no fim do túnel, pois já passamos por outras crises. O importante é o que fazer enquanto estamos no túnel, ser um momento de reflexão, de balanço entre vida pessoal e profissional, ser mais cidadão, patriota, pensar menos no eu e mais no nós, sairemos mais fortalecidos".
Webinar Executive Series
O webinar foi realizado de terça a quinta-feira, com a participação de líderes das principais empresas de tecnologia no mercado. Segundo Otavio Argenton, country leader da SoftwareONE, o objetivo das apresentações foi discutir temas importantes nesse momento da pandemia, como as mudanças de processos, jornada do colaborador, continuidade de negócios e o futuro das empresas depois desse período chamado do "novo normal."