A iFactory, empresa brasileira especializada em serviços e soluções de TI, encerrou 2008 com faturamento de US$ 5 milhões, o que representou um crescimento de 95% na comparação anual. Neste ano, a meta é aumentar em 50% a receita bruta, que deve atingir US$ 7,5 milhões. Para isso, a companhia vai acelerar o processo de internacionalização e expandir as operações de offshore outsourcing. Até 2010, a iFactory estima atingir crescimento de 100% e faturar cerca de US$ 15 milhões, o que, se confirmado, vai significar o triplo do tamanho que tem hoje.
Com escritórios nos Estados Unidos, São Paulo e sede em Fortaleza, a iFactory passa agora a atuar em outros três novos mercados com a abertura de uma subsidiária no Chile e a entrada na Argentina e México por meio de parceiros. A empresa avalia que as novas operações contribuam com 20% no faturamento deste ano.
"Assim que a demanda justificar poderemos abrir escritórios próprios também na Argentina e no México", afirma Adriano Patrão, diretor de negócios da iFactory, frisando que o mais importante para obter sucesso nessas localidades, porém, é conquistar clientes e ter pessoas dentro desses clientes gerando novos negócios.
Segundo o executivo, os investimentos nas novas unidades serão canalizados para a área de marketing e devem totalizar cerca de 3% do faturamento total da empresa, algo em torno de US$ 225 mil.
A grande aposta da iFactory com a internacionalização é no offshore outsourcing. Isso porque, segundo Patrão, em 2007, 75% do faturamento da companhia foram provenientes dos serviços para empresas do exterior, enquanto que apenas 25% vieram do mercado local. No ano passado, entretanto, ocorreu uma virada e os números ficaram em 30% e 70%, respectivamente. "Com a internacionalização, queremos reequilibrar os números e ter nossa receita divida em 50% para cada área", revela Patrão, frisando que o foco da iFactory está no offshore de help desk e de desenvolvimento de sistemas.
O executivo entende que existe uma grande oportunidade em potencial nessas localidades da América Latina, mas salienta, entretanto, que espera para 2010 a geração de bom volume de negócios. "Neste ano, o foco será na manutenção dos clientes atuais. A conquista em massa de novos clientes será forte apenas a partir do ano que vem e grande parte desse avanço será baseado nessas novas operações da América Latina", finaliza Patrão.
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