De acordo com informações do Wall Street Journal, a Huawei está perto de fazer uma demissão em massa de funcionários de pesquisa e desenvolvimento (P&D) que atuam nos Estados Unidos. O jornal, que diz ter fontes próximas à empresa, aponta que a Huawei já propôs o retorno de alguns colaboradores chineses à China. A empresa não confirmou a notícia.
As informações são de que a Huawei vai demitir uma parcela significativa dos cerca de 850 funcionários que atuam na Futurewei Technologies, sua subsidiária de P&D que conta com escritórios no Vale do Silício, Seattle, Chicago e Dallas. A empresa já registrou mais de 2,1 mil patentes em telecomunicações – incluindo o 5G – e tecnologias de vídeo e câmeras.
Com a intensificação dos bloqueios do governo dos Estados Unidos à Huawei, a Futurewei passaram a ter restrições para se comunicar com seus colegas nos escritórios da empresa mãe na China. Apesar de permanecer na lista negra de empresas que apresentam riscos à segurança dos EUA, o presidente Donald Trump anunciou recentemente um relaxamento das sanções, o que pode significar que empresas voltem a comprar da fabricante chinesa.
Sistema operacional "Harmony"
A Huawei deu entrada, na última sexta-feira (12/7), de um pedido de registro para o nome "Harmony" no Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO). De acordo com a ficha de registro, a marca seria usada para um sistema operacional de dispositivos móveis. A informação é do site LetsGoDigital.
A indicação é de se trata da ocidentalização do sistema HongMeng, já utilizado na China. Em teoria, esse é o plano B da empresa caso as sanções do governo norte-americano persistam e a empresa se veja desautorizada de utilizar o sistema operacional do Google, o Android.
