A participação das mulheres no comércio eletrônico brasileiro aumentou no primeiro semestre. Dos R$ 2,6 bilhões de vendas online registradas no período, elas responderam por 45%, de acordo com a 16ª edição do relatório WebShoppers, publicado pela empresa de marketing e pesquisa online e-bit em parceria com a Camara-e-net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico). Em 2000, o público feminino representava 37% do e-commerce no país.
O estudo constatou também que as mulheres gastaram nas lojas virtuais R$ 251, em média. O valor ainda é abaixo do tíquete médio dos homens, que ficou em R$ 331. A comparação de hábitos de consumo do público feminino e masculino, as mulheres compram mais artigos de beleza (63%) e vestuário e acessórios (57%) pela internet, enquanto os homens consomem mais eletrônicos (68%) e informática (75%).
O diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, diz que o aumento da participação da mulher no comércio eletrônico está provocando uma mudança no consumo online. ?No início do e-commerce, os produtos mais procurados eram livros, CDs, DVDs, eletrônicos, áudio e vídeo. Agora, os mais vendidos são produtos de saúde e beleza, com maior procura pelos perfumes e cosméticos.?
Na avaliação dele, as mulheres estão descobrindo a comodidade de comprar pela internet, que se tornou uma opção principalmente para aquelas que trabalham fora.