Advogados do Facebook divulgaram nesta segunda-feira, 15, um documento que pode absolver a empresa em um processo aberto em Nova York. Segundo a rede social, o contrato sobre o qual a ação foi aberta, que dá a um homem a posse de metade da empresa, é falso.
O Facebook anexou ao processo uma imagem de duas páginas do documento, assinado por Mark Zuckerberg e o autor do processo, Paul Ceglia. Recuperada do computador de Ceglia por especialistas forenses, a imagem está borrada e tem difícil leitura, mas apresenta um contrato de trabalho datado de 2003 por Zuckerberg. O contrato não faz menções ao Facebook.
Ceglia alega que, ao contratar Zuckerberg, também investiu mil dólares na ideia da rede social, com a condição de que caso a start-up se expandisse, o estudante deveria passar 50% da participação do negócio a ele.
Desde o início da ação, a rede social tem afirmado adulteração neste contrato. O Facebook fez uma alusão a esta mesma evidência em documentos anteriores durante o processo, mas a evidência da modificação foi revelada apenas nesta semana devido a uma ordem de confidencialidade, já modificada, segundo os advogados da rede social.
O advogado de Ceglia não respondeu formalmente às acusações, segundo o The Huffington Post. Na semana passada, ao tomar conhecimento da alegação do Facebook, eles afirmaram apenas que a acusação do Facebook não tinha base de "boa-fé". Além disso, ressaltou que seu cliente colaborou com as investigações, dando acesso aos dados de seu computador.
Enquanto os advogados de Ceglia pedem que o Facebook exponha os e-mails trocados entre seu cliente e Zuckerberg, datados entre 2003 e 2004, os advogados da rede social exigem a versão eletrônica original do contrato e outros arquivos que, segundo eles, estão sendo omitidos.
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