Vendas de tablet da Motorola crescem 35% após PPB

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Desde o último dia 8 de agosto, quando o governo aprovou o Processo Produtivo Básico (PPB) para os tablets, benefício fiscal que desonera os equipamentos manufaturados localmente do PIS/Cofins e do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), as vendas do Xoom, tablet da Motorola, cresceram 35% no país. A informação é do diretor de marketing da Motorola Mobility, Rodrigo Vidigal. Segundo ele, isso se deve a dois fatores: ao Dia dos Pais e à queda de preços viabilizada com a desoneração, que foi de 15%. Essa redução de preço ainda é bem inferior à estimativa do governo com o PPB, que é de até 30% no preço final dos tablets. Porém, o executivo da Motorola afirmou que tal diminiuição é a que pode ser realizada pela empresa por enquanto. "Seria até mais barato importar, mas arcamos com o custo de produzir tablets no Brasil, ao contrário da maioria, e o processo de desoneração demorou um pouquinho mais do que esperávamos. Mas nossa estratégia foi correta e agora temos uma vantagem competitiva", diz.
Perguntado sobre a possibilidade de reduzir em até 30% o preço final dos tablets ao usuário, o diretor fez contas e afirmou que "com uma redução de IPI de 15% para 0,75%, com os varejistas recolhendo menos 9,75% de PIS/Cofins e um ICMS caindo de 12% para 7%, sim, é possível chegar aos 30%".
Mas, independente de uma queda ainda maior dos preços dos tablets, Vidigal fez questão de salientar que o custo do Xoom (R$ 1.599, na versão Wi-Fi, e R$ 1.999, com 3G e Wi-Fi), já é competitivo e oferece "o melhor custo/benefício do mercado". Para ele, a alta das vendas do tablet da Motorola deve ser mantida, mesmo após o período do Dia dos Pais.

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