O fato de negociar já por quatro anos sua tabela de preços em reais, deixou a Progress mais tranqüila para enfrentar essas intempéries financeiras atuais com mais tranqüilidade, e seguir na sua estratégia de longo prazo, pois por mais que se agrave a situação, não vê impacto expressivo na economia brasileira que vai continuar consumindo.
Essa é opinião do country manager da subsidiária brasileira, Luiz Cláudio Menezes, acrescentando que no mínimo o País deve crescer à taxa de 2,8% prevista pelo Governo. Uma das estratégias previstas pela empresa para uma possível redução de receitas em licença de software é investir em serviço, incentivando a base de clientes a usar todos os recursos das ferramentas.
A Progress divulgou que sua receita aumentou 4% no terceiro trimestre de 2008 (o ano fiscal termina em novembro), auferindo US$ 127 milhões contra US$ 122 milhões registrados no mesmo período do ano fiscal passado. Desse total, US$ 46 milhões foram oriundos de venda de licenças contra US$ 44 milhões de 2007, crescimento de 5%.
Menezes disse que nesse ano o Brasil representou 70% dos negócios fechados na América Latina, sem, contudo revelar os valores. Disse ainda que na terça-feira, renovou o acordo que tinha com a Datasul (que usa a plataforma de BD Progress em sua tecnologia) e foi incorporada pela Totvs. "Existe até uma oportunidade de crescer a base de clientes e o uso de algumas tecnologias Progress em novos produtos da Totvs", acrescentou.
Apesar de considerar o crescimento lento de adoção de SOA (service oriented architecture) pelas empresas, Menezez informa que hoje sua carteira de clientes soma 15 empresas que usam a plataforma Sonic, entre as quais a TRW, Tintas Coral, Bauduco e Secretária da Fazenda do Exército.