Investimento dos aeroportos em TI deve atingir US$ 8,7 bilhões neste ano, indica estudo

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A taxa de investimento em TI nos aeroportos de todo o mundo deve crescer 6,25% neste ano e totalizar US$ 8,7 bilhões, de acordo com dados da Sita, fornecedora de soluções de comunicações de transporte aéreo e de TI para companhias aéreas, aeroportos e governos. Levantamento da empresa feito em conjunto com o Airports Council International (ACI) revela que os CIOs de aeroportos também preveem orçamentos maiores para 2016, com 64% de aumento.

O estudo aponta que aproximadamente três quartos (73%) dos aeroportos consideram o processo de passageiros como de alta prioridade para o investimento em TI, contra 59% no ano passado. Além disso, neste ano, 84% dos aeroportos veem a segurança dos passageiros e do aeroporto como uma prioridade para TI, contra 76% em 2014. Isso, segundo o relatório, revela uma postura por parte dos aeroportos para tentar solucionar um gargalo comum para os passageiros.

Com 81% dos aeroportos investindo em beacons — pequenos sensores que enviam sinais para celulares e permitem saber a localização quase exata de pessoas em ambientes fechados — e outros sensores nos próximos três anos, os passageiros podem esperar uma viagem mais previsível, com funcionalidades que informam o tempo de espera e o caminho para os portões. Além disso, as tecnologias de Internet das Coisas estão chegando aos aeroportos para que eles se comprometam a servir o viajante conectado através de investimento em tecnologia de sensores".

A pesquisa mostra que, em 2018, 80% dos aeroportos usarão beacons para fornecer serviços de busca de direções e 74% para fornecer notificações aos passageiros. Mais de metade dos aeroportos terá sensores em uso em vários pontos do percurso, incluindo o check-in, despacho de bagagem, segurança, tempo de permanência e embarque. Serviços móveis também estão em ascensão com 91% dos aeroportos planejando oferecer um aplicativo para navegar no aeroporto e 83% para as notificações em tempo real sobre informações do dia da viagem, tais como tempos de trânsito ou de filas no terminal.

Neste ano, cerca de duas em cada cinco pessoas chegaram ao aeroporto com o check-in já realizado. Mas para quem prefere fazer o check-in no aeroporto, hoje os quiosques de autosserviço estão presentes em nove em cada dez aeroportos, quase universalmente disponíveis, acima dos 75% em 2014.

Além de fornecer mais quiosques de check-in, os aeroportos têm expandido a funcionalidade de quiosques. Hoje, 42% dos aeroportos possuem quiosques que podem imprimir etiquetas de bagagem para ajudar os passageiros a marcar sua própria mala antes de deixá-las em pontos de despacho, o que pode ser muito mais rápido para o passageiro do que usar o balcão do aeroporto. Hoje, assistido ou não, pontos de despacho de bagagem estão disponíveis em cerca de metade dos aeroportos no mundo.

Segundo o estudo, a eficiência operacional também verá algumas melhorias importantes durante os próximos três anos, já que tecnologias de sensores impulsionam iniciativas de inteligência de mercado. Informações em tempo real sobre os ativos e recursos, como pessoal e equipamento móvel, permitirão aos aeroportos responder mais rápido e com mais eficácia para o andamento dos acontecimentos.

O uso de dispositivos móveis está começando a se firmar entre forças de trabalho do aeroporto e muitos operadores irão utilizá-los para proporcionar quantidades crescentes de dados relevantes. Em 2018, mais de 60% dos aeroportos terão implementado o acesso móvel a informações irregulares operacionais (IROPS) para seus empregados. Um movimento que apoiará uma capacidade mais ampla de resposta.

Os resultados gerais da pesquisa deste ano indicam que os operadores aeroportuários estão atentos ao desenvolvimento de "aeroportos inteligentes" ao longo dos próximos três anos. Eles estão usando sensores para conectar as pessoas e as coisas, e estão aproveitando o poder dos dados para tomar melhores e mais rápidas as decisões, por exemplo, utilizando o processo decisório colaborativo (collaborative decision making – CDM). Hoje, cerca de um terço dos aeroportos implementa algum tipo de CDM local e 34% têm planos para implantar até o final de 2018. A versão mais avançada, conhecido como A-CDM, em que o aeroporto está conectado à gestão regional do tráfego aéreo, companhia aérea e de outros sistemas, também é esperado para ser implantado em 34% dos aeroportos ao longo dos próximos três anos.

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