A dinâmica dos negócios tem exigido alta capacidade de articulação dos executivos para estarem em diferentes lugares em um curto espaço de tempo, exigindo eficiência e redução de custos das empresas. Além de buscar uma equação que passa pela adoção de tecnologias capazes de revigorar os negócios, sem impactar os orçamentos. Entre estas tecnologias está a Telepresença, hoje presente em diferentes dispositivos e capaz de conectar pessoas utilizando redes e dispositivos distintos, com qualidade e segurança.
O sistema proporciona uma grande naturalidade à colaboração entre essas pessoas, tanto através do áudio com elevada captação e reprodução quanto à imagem com alta resolução e telas de grandes dimensões. Este ambiente permite a realização de reuniões incluindo as percepções gestuais, resultando para os usuários a sensação de estarem em uma mesma sala.
Em 2010, o mercado de sistemas de videoconferência na América Latina, incluindo o Brasil, gerou uma receita de 78 milhões de dólares, segundo a Frost & Sullivan, consultoria que projeta uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 20,9% para a região nos próximos anos. Este desempenho pode resultar em uma receita total de até 294 milhões de dólares em 2017, com a maior parte das vendas ocorrendo no Brasil, devido às taxas de crescimento anuais superiores a 100% no País.
Segundo o diretor da área de Comunicações Unificadas da Frost & Sullivan, Juan González, um dos impulsos para adoção desses sistemas é a necessidade de oferecer ferramentas que permitam aos empregados trabalhar de qualquer lugar, a qualquer hora e a partir de qualquer dispositivo. Isso significa alinhar-se aos novos tempos de hiperconectividade, em que as pessoas estão familiarizadas com tecnologias emergentes e já incorporaram o vídeo na sua rotina. A Telepresença expande-se na América Latina na esteira dessa popularização do vídeo.
Os benefícios relatados pela adoção da Telepresença são variados, a começar pela maior satisfação e qualidade de vida dos profissionais. Com as reuniões à distância, dispensam-se viagens, o que significa mais tempo livre para o trabalho ou o lazer. Significa também menos estresse decorrente de trânsito e menos tempo de espera em aeroportos, além de possíveis hospedagens extraordinárias, fruto dos horários e do tempo de deslocamentos.
Para o negócio, a Telepresença agiliza tomadas de decisão, aumenta eficiência e reduz custos, além de contribuir com a redução da emissão de carbono com a redução dos deslocamentos contribuindo por um mundo melhor. Pelos cálculos da Frost & Sullivan, a economia com viagens pode chegar a 50%. A versatilidade da tecnologia permite um leque quase ilimitado de aplicações. Os usos vão desde reuniões executivas, apresentações e treinamentos até telemedicina e audiências remotas.
Na Embratel, o Diretor Executivo de Marketing, Plataformas e Primesys, Marcello Miguel enxerga grande potencial de crescimento da Telepresença no Brasil. Segundo ele, qualquer empresa com unidades geograficamente dispersas e que precisa incrementar produtividade e eficiência integra o público-alvo da solução.
A Embratel é pioneira no País na oferta da Telepresença as a Service, oferta a partir da qual empacota software, conectividade, implementação e manutenção e, a critério do cliente, ainda customiza a solução e adiciona recursos, como acesso à Telepresença via tablet ou notebook. Uma grande vantagem para o cliente é que, além de pagar apenas pelo serviço, sem custos adicionais, com manutenção e treinamentos para atualização tecnológica, ele obtém tudo o que precisa de um único fornecedor.