A Scala Data Centers anuncia a emissão de debêntures verdes (green debentures) no valor de R$ 2 bilhões, com vencimento de cinco anos. A operação ocorreu após a empresa comprovar a execução de investimentos e a construção de ativos alinhados aos critérios mais importantes de sustentabilidade.
Os títulos serão utilizados como parte dos recursos para financiar o plano de expansão da Scala, já em curso e 100% conduzido a partir de iniciativas sustentáveis. Serão usados especificamente para implementar data centers com tecnologias que otimizam sua eficiência energética, resultando na obtenção de um PUE médio anual inferior a 1,40, a partir do desenvolvimento, aquisição, manutenção e operação de instalações com energia renovável, além da comprovação de certificações de edifícios verdes.
"Quando observamos o momento econômico atual, a emissão representa a confiança de investidores e do mercado no nosso projeto de expansão, pautado por uma estratégia inovadora, de longo prazo e sustentável. Ficamos muito felizes em mais uma vez sermos pioneiros na indústria e esperamos estabelecer mais uma referência a ser seguida na obtenção de aportes que privilegiem iniciativas com projetos sustentáveis já consolidados", avalia Marcos Peigo, CEO e Co-Fundador da Scala. "Esses recursos complementam o nosso capital aportado na construção de nossos data centers e catalisam nosso arrojado plano de crescimento nos próximos anos no Brasil e América Latina", finalizou.
Por já contar com projetos de impacto ambiental positivo, a Scala pôde emitir debêntures verdes ao invés de Títulos Vinculados a Metas de Sustentabilidade (em inglês, Sustainability-Linked Bonds – SLBs) que, em regra, estão atrelados a compromissos futuros. "Sempre utilizamos 100% de energia renovável e certificada em nossas operações. Nosso portfólio de data centers tem o menor PUE da região, neutralizamos nossas emissões de carbono e promovemos iniciativas de qualificação profissional e educacional nas comunidades em que atuamos", enumera Peigo.
Ana Romantini, CFO da Scala, destaca a condução de um processo bem estruturado, como um dos componentes importantes da debênture verde. "Abrimos uma RFP (do inglês, Request for Proposal) que contou com a participação de mais de 15 bancos nacionais e internacionais, e obtivemos mais de R? 4,5 bilhões de oferta. Isso demonstra como o mercado enxerga de forma clara a estratégia sólida e sustentável de crescimento da Scala", afirma.
A debênture verde da Scala contou com a emissão de um parecer de segunda opinião (do inglês, Second-Party Opinion — SPO) da Sustainalytics, maior emissora de relatórios desse gênero em nível mundial, com mais de 30 anos em classificações e dados analíticos ambientais, sociais e de governança (ESG) e expertise no segmento de data centers.
O banco Bradesco BBI foi o coordenador líder da emissão em conjunto com os coordenadores Itaú BBA, UBS BB, Banco Santander (Brasil), MUFG (Mitsubishi UFJ Financial Group) e Deutsche Bank S.A Brasil. "Essa foi a maior emissão de debêntures verdes do mercado local, o que demonstra mais uma vez o compromisso da Scala com investimentos de impacto ambiental positivo e reforça sua estratégia de sustentabilidade", afirma Caio Andrade, Head ESG do Bradesco BBI.