A Vivo conseguiu se manter na liderança do mercado brasileiro de telefonia móvel em 2007, com 27,68% de participação ? um pequeno aumento em relação aos 27,6% registrados em novembro. Trata-se de um aumento discreto, de 0,08 ponto percentual, em relação a novembro, quando sua fatia era de 27,6%, segundo dados consolidados divulgados nesta quinta-feira pela Anatel.
A TIM, com 25,85% de participação (era 25,88% em novembro) manteve a segunda colocação, seguida pela Claro, com 24,99% (era 24,98%). A Oi, com 13,21% (era 13,14%), apresentou aumento na participação de mercado enquanto a Telemig Celular/Amazônia Celular, com 4,40% (era 4,43%) e a 14BrasilTelecom GSM (de 3,60% para 3,52%) reduziram sua participação. A CTBC Telecom Celular (0,30%) e a Sercomtel Celular (0,06%) mantiveram a participação registrada no mês anterior.
O número de telefones celulares no país ultrapassou a marca de 120 milhões em 2007, segundo dados da Anatel. Os 120.980.103 de aparelhos consolidados em dezembro ?80,66% dos quais são pré-pagos ?, representam um crescimento de 21,08% em relação ao ano anterior. Com 21.061.482 novos acessos, 2007 foi o ano de maior crescimento da telefonia móvel no Brasil, desde a instalação do serviço em 1990. O mês de dezembro também foi o melhor da história, com 4.666.276 habilitações (crescimento de 4,01%), e contribuiu fortemente para o resultado, superando dezembro de 2004, quando foram registrados 4.416.843 novos celulares.
Para o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, esse resultado atesta o êxito do modelo adotado pela agência. "Além disso, devido aos compromissos de abrangência estabelecidos pela Anatel na licitação de freqüências para a terceira geração, os 1,8 mil municípios brasileiros que ainda não têm telefonia móvel passarão a contar com o serviço, o que permitirá o atendimento de cerca de 17 milhões de pessoas", observou.
A tendência de crescimento da teledensidade ? número de telefones em serviço em cada grupo de 100 habitantes ? da telefonia móvel se manteve. No ano, o país alcançou o um índice de 63,59, contra 53,24 em 2006, o que representa um crescimento de 19,43% no ano. Em relação a novembro, a densidade cresceu 3,90% (o índice era de 61,20).
O Distrito Federal (DF) continua liderando a teledensidade, com um índice de 117,70 ? ou seja, 1,17 telefone para cada habitante. Comparado com o mês anterior, o índice apresentou um crescimento de 2,51% (era 114,82). No ano, a teledensidade do DF acumulou um crescimento de 5,27%. O Rio de Janeiro, segundo colocado no ranking, cresceu 3,76% (subiu de 76,83 para 79,72). Em terceiro no indicador, o Mato Grosso do Sul tem índice de 77,49 e apresentou um crescimento de 4,17%. Maranhão (índice de 27,20) e Roraima (índice de 47,87) lideraram o crescimento da teledensidade em dezembro com taxas de 6,77% e 6,47%, respectivamente. Em terceiro, o Acre (52,84) apresentou crescimento de 6,21%. No ano, Roraima, Sergipe (59,43) e Maranhão lideraram o ranking com taxas de crescimento de 34,66%, 30,44% e 30,04%, respectivamente.
Esse bom desempenho dos estados do Nordeste nos últimos 12 meses é refletido no crescimento da densidade da região, segundo a Anatel. No ano, a teledensidade cresceu 25,45%, alcançando o índice de 49,35. O Norte permanece com a menor densidade entre as regiões brasileiras, agora com índice de 46,65 e crescimento de 23,94% no período. A Região Sudeste mantém a segunda posição no indicador (índice de 71,06 e crescimento de 19,71), e a Região Sul, a terceira (índice de 70,19 e crescimento de 13,31% no período). O Centro-Oeste, que lidera o ranking do indicador por regiões com densidade de 79,66, acumulou crescimento de 13,22% no período, o mais baixo entre as regiões brasileiras.
A tecnologia GSM continua em expansão e na liderança do mercado, com 94.925.545 acessos, ou 78,46% do total. A tecnologia CDMA tem 20.881.790 acessos (17,26%), e a TDMA, 5.157.187 (4,26%). A tecnologia analógica AMPS possui apenas 15.581 acessos (0,01% do total).