Cinco a cada 100 pessoas têm banda larga no Chile e duas a cada 100 no Brasil, sendo que cerca de 80% no Brasil usam DSL, proporção que cai para 60% no Chile. O restante usa cable modem.
A avaliação é do vice-presidente sênior de mercados emergentes do Yankee Group, Wally Swain, que participou, nesta quinta, 16, do seminário Perspectivas del Mercado de las Telecomunicaciones, promovido pela Telefónica, em Madri.
O executivo estima que a média na América Latina é de 1,6 conexão para cada 100 pessoas, sendo em torno de 60% na tecnologia DSL. As exceções são Chile e Colômbia. Este último país é o de menor densidade na região, com menos de um terminal por cada 100 indivíduos.
Na rede fixa, a penetração do DSL é em torno de 6 em cada 100 na região. Os destaques são para o Chile, com mais de 14 conexões em cada 100, e Colômbia, com menos de 2/100. O Brasil é o quarto no ranking, com quase 8/100, atrás de Peru e México.
Algumas lições podem ser aprendidas dessas estatísticas, disse Swain. "É tentador dizer que no Brasil o problema está na estrutura de banda larga, mas é mais complexo."
No Brasil, provavelmente a baixa penetração de banda larga pode ser atribuída à oferta de acesso grátis, além da má distribuição de renda, fatores que distorceram o mercado, opinou o analista.
O Peru, segundo o executivo, é um caso de sucesso nas telecomunicações que deve ser estudando com atenção.