O Distrito Ventures, braço de venture capital da empresa de inovação aberta Distrito, acaba de anunciar um aporte de R$ 3 milhões em três fintechs brasileiras: a Atta, plataforma de crédito imobiliário, seguros e garantia locatícia para corretores de imóveis e incorporadoras; a BLU365, de recuperação de crédito; e a SuperSim, de microcrédito voltada a pessoas físicas. Ao Distrito Ventures, se juntam outros investidores estratégicos e fundos locais e estrangeiros – totalizando um montante de mais de R$ 12 milhões nas três empresas.
Com os novos investimentos, o Distrito Ventures já soma 21 startups em seu portfólio, em um volume que supera R$ 21 milhões. Entre os primeiros aportes, ainda em 2014, um na Neon Pagamentos, uma das principais contas digitais do País. De lá para cá, foram quatro saídas – movimento que marca a venda da participação para outros investidores ou players estratégicos e o retorno do capital investido.
A preferência do Distrito Ventures é por investimentos em empresas ainda em estágios iniciais – rodadas nomeadas como Semente, para o caso de startups com modelos de negócio ainda em validação, e Série A, para empresas já validadas e reconhecidas, mas ainda carentes de escala.
A aposta no segmento financeiro deve-se, principalmente, à maturidade dos empreendedores se dedicando a solucionar as ineficiências do mercado, à recente evolução da regulação brasileira nesse setor e, ainda, à liquidez disponível para esta indústria, tanto para novos investimentos quanto para fusões e aquisições.
Os aportes não se limitam ao capital do grupo. Quando enxerga uma boa oportunidade, o Distrito aciona investidores de sua rede para coinvestir na rodada. Ainda assim, a empresa mantém-se responsável pela gestão e pelo acompanhamento da investida. Em média, os aportes são da ordem de R$ 1 milhão, mas podem variar de R$ 300 mil a R$ 2 milhões.