BlockC com plataforma baseada em blockchain gerencia mais de 50% dos créditos de carbono em energia renovável do Brasil

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Grupo pioneiro no desenvolvimento de iniciativas para o mercado de carbono no mundo, a brasileira BlockC é responsável pela gestão de mais de 50% dos créditos de carbono de projetos de energia renovável no País, de fontes eólica, solar e hidráulica. Unindo tecnologia e sustentabilidade para auxiliar na jornada de descarbonização de empresas, ela já registrou junto à ONU 72 projetos nacionais, além de somar mais de 100 iniciativas ao redor do mundo. 

A BlockC é herdeira da EQAO, uma das líderes no desenvolvimento de projetos regulados pelo Protocolo de Quioto na América Latina, e surge, em 2019, como resultado do processo de transformação digital do grupo. Voltada para operações B2B, a BlockC dispõe de uma plataforma de rastreamento e gestão de gases de efeito estufa construída em blockchain, tecnologia que é caracterizada pela inviolabilidade e transparência de transações e registros. Com a regulamentação do Artigo 6 do Acordo de Paris na mais recente edição da Conferência do Clima da ONU, a COP26, a BlockC permitirá às empresas fazer a transição de seus ativos de carbono para o novo marco regulatório.   

Carlos de Mathias Martins Junior, CEO da BlockC, destaca a eficiência e confiabilidade da gestão climática proporcionada pela empresa: "Na nossa plataforma, as emissões e remoções de GEEs são automaticamente calculadas com base em dados extraídos de evidências através de contratos inteligentes que adotam princípios de materialidade e conservadorismo, permitindo uma gestão climática robusta e eficiente." Baseada no rastreamento e criptografia de dados primários encadeados, a verificação do inventário de GEE elaborado pela plataforma da BlockC é mais simples. "A tecnologia blockchain oferece transparência, confiança e inviolabilidade ao dado devido à relação com o documento de evidência", explica Martins.   

Estratégia em módulos integrados  

A BlockC oferece uma ampla oferta de módulos de atuação, que podem ser trabalhados pelas empresas de forma conjunta, ou em separado, com foco na demanda e estágio de cada empresa. O módulo Inventário permite registrar em detalhes, calcular, consolidar e rastrear as emissões de gases do efeito estufa da empresa. O módulo Cadeia de Valor estende o inventário das emissões até o escopo dos fornecedores e parceiros da empresa. No módulo Auditoria, certificadoras de ativos ambientais e auditores realizam o monitoramento das emissões da empresa e de sua cadeia produtiva. Já o módulo Neutralização, oferece a gestão e curadoria de projetos de neutralização para que a empresa possa realizar a compensação de suas emissões. Por último, no módulo Descarbonização, são delineados os objetivos e custos de abatimento de gases de efeito estufa, definindo o preço interno de carbono, tanto para a empresa, quanto para cada elo da cadeia de valor.
 

A BlockC já assessorou empresas de variados portes e segmentos, desde papel e celulose a química e mineração. Grupo Votorantim, Weg, Suzano, e Duratex são alguns dos nomes com os quais a BlockC e suas coligadas tem trabalhado, contribuindo para a promoção de soluções em sustentabilidade nestes setores.   

Trajetória de pioneirismo  

A história da BlockC começa muito antes da criação da empresa em 2019. Ainda no ano 2000, é criada a Ecoinvest, empresa pioneira no desenvolvimento de projetos para o mercado de carbono. No ano seguinte ocorre a fundação da Ecopart Investimentos, veículo de private equity com foco em energias renováveis. A Ecopart Investimentos é pioneira no desenvolvimento de projetos eólicos no Brasil e, no início da década passada, consolida seus ativos de geração na Ômega Energia, que se torna uma das maiores empresas de energia renovável do país.  

Em 2004, em uma aliança com a Bunge S/A, surge a Ecoinvest Carbon, que permitiu levar os negócios da empresa com créditos de carbono para diversos países. Em poucos anos, a empresa se tornou uma das líderes no desenvolvimento de projetos regulados pelo Protocolo de Quioto na América Latina. Após a aliança com a Bunge S/A ser desfeita, no ano de 2008, a Ecoinvest Carbon se tornou responsável pelos ativos de fora do Brasil.   

Em 2010, a empresa assume nova identidade comercial, passando a ser conhecida como EQAO. Em 2017 e 2019 foram criadas duas startups para estruturar a transição digital dos negócios da empresa: a ZCO2, focada em B2C; e a BlockC, com atuação voltada para o segmento B2B. 

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