O futuro está no metaverso

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O mundo mudou e o futuro chegou – são dois dos grandes clichês que povoam os discursos dos visionários de plantão. E, mesmo sendo repetidos há anos, uma vez que diversos adventos ao longo da história foram capazes de promover significativas transformações na sociedade, desde a descoberta do fogo à invenção da internet, não restam dúvidas de que esses clichês novamente se tornam uma grande verdade com a chegada do metaverso.

Desde que a Web 3.0 passou a permitir uma integração mais profunda entre o mundo real e o virtual, e a partir daí o desenvolvimento de diversos ativos, como NFTs e criptomoedas, pouco a pouco um novo horizonte vem sendo vislumbrado por pessoas de diferentes áreas de atuação. Obras de arte estão sendo construídas no mundo virtual e comercializadas por códigos criptografados. Ambientes estão sendo projetados em nuvens, onde a imaginação não impõe limites. Novas formas de viver, de se relacionar, de aprender, de empreender e de trabalhar vêm sendo adotadas por pessoas em todo o mundo.

Segundo pesquisa do Google Workspace com a consultoria IDC Brasil, a adoção do modelo híbrido é uma realidade para 56% dos profissionais ouvidos, o que representa um aumento de 12 pontos percentuais em relação à edição do estudo de 2021, ganhando espaço em relação aos modelos puramente remotos. Outra pesquisa, esta conduzida pela WeWork, em parceria com a Workplace Intelligence, entre outras coisas, descobriu que 79% dos executivos planejam permitir que seus funcionários dividam o tempo entre escritórios corporativos e trabalho remoto, se o trabalho permitir, e que 76% declaram que provavelmente deixariam os funcionários trabalharem em casa ou em um espaço de coworking com o mesmo salário.

Quem duvida que, dentro de alguns anos, o dinheiro em papel deixará de existir, e toda a economia mundial funcionará por meio de criptomoedas?

No entanto, ainda são inúmeras as dúvidas que geram insegurança naqueles que têm o primeiro contato com essa nova realidade. Até mesmo muitos dos que já estão mais familiarizados ainda podem se mostrar receosos, o que é perfeitamente normal diante da nova era que se descortina à nossa frente.

Para ajudar os interessados a entender mais sobre esse novo universo, apenas por curiosidade, e também os que buscam mergulhar fundo neste oceano azul, desenvolvi em parceria com meu sócio, Byron Mendes, a Metaverse Academy, uma empresa de atuação educacional no segmento de blockchains, NFTs e metaversos no Brasil, oferecendo serviços de consultorias particulares especializadas, palestras e aulas para grupos, capacitações para empresas e conselhos administrativos, além de cursos online.

Existe uma clara necessidade de que players sejam criados no Brasil para oferecer esse tipo de conteúdo educacional a profissionais com foco no ecossistema da Web 3.0, uma vez que, junto a essa revolução tecnológica da blockchain e da Web 3.0, é forte a percepção de que vão surgir novas profissões, assim como as que já existem logo se tornarão obsoletas. Se por um lado temos inteligências artificiais e máquinas com um poder cada vez maior de processamento, por outro ainda vemos um mercado de pessoas pouco capacitadas para usar essas ferramentas na construção de carreiras. Esta é a nossa realidade hoje. Abrir as portas do mercado de trabalho da Web 3.0 e preparar a população para a nova era que está vindo é algo imprescindível.

O mundo mudou, o futuro chegou e não restam dúvidas de que ele está no metaverso. Fazer parte deste futuro não é uma opção. É real, é virtual, é agora.

Paulo Roberto Pinto, Co-fundador da Metaverse Academy.

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