Grupos organizados estão por trás dos crimes digitais

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A figura do hacker, aquele usuário que se especializou em invadir os sistemas das empresas, está saindo de cena. Em seu lugar estão surgindo grupos criminosos organizados, dotados de sofisticadas técnicas para cometer o chamado crime digital, que provocam impactos negativos para o negócio das corporações.

Essa é a conclusão dos executivos de TI de 17 países ouvidos em pesquisa global sobre crime digital encomendada pela IBM. Foram entrevistados 3 mil CIOs e vice-presidentes de companhias dos setores de saúde, finanças, varejos e produção na Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão, México, Polônia, Reino Unido, República Checa e Rússia. No Brasil, o universo de executivos entrevistados foi de 150.

Para a maioria deles, as ameaças à segurança corporativa estão surgindo dentro das próprias organizações. No Brasil, essa opinião foi sustentada por 86% dos entrevistados e na pesquisa global, por 66% dos executivos.

Pouco mais de um terço (38%) dos entrevistados brasileiros considera o crime digital uma ameaça maior ao seu negocio do que o crime físico. Na pesquisa global esse porcentual sobre para 40%.

O estudo encomendado pela IBM conclui que para as empresas é fundamental a aplicação da lei no combate aos crimes organizados. Entretanto, a grande maioria (83%) dos executivos brasileiros acredita que a aplicação da lei não é suficiente para combater o crime digital organizado, contra 60% do total entrevistado nos 17 países.

O resultado do Brasil ficou muito próximo ao do estudo global quando os executivos foram perguntados quais as duas principais iniciativas de segurança a serem adotadas, ao longo do ano. A atualização do software de vírus foi apontada como primeira medida por 24% dos executivos brasileiros e por 27% dos executivos da amostra global.

A adoção de sistemas de gerenciamento de vulnerabilidade e correções na rede aparece como a segunda prioridade para 23% dos executivos brasileiros e para 19% da mostra global.

Sobre os efeitos nefastos provocados pelo crime digital para o negócio das corporações 80% dos brasileiros apontaram a perda de cliente (item apontado por 67% dos entrevistados de outros países), seguido por dano a imagem (77% no Brasil e 63% no exterior).

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