O mercado de TI na área de saúde na Europa ultrapassou os 5 bilhões de dólares em 2007 e cresce 10% ao ano, um dos maiores em toda a indústria, segundo Frost & Sullivan, empresa internacional de pesquisa e consultoria de negócios.
"Iniciativas como os planos de governo em modernizar o sistema de saúde de seus países e normas para a adoção de ferramentas de TI tiveram um efeito positivo no setor", afirma Konstantinos Nikolopoulos, analista de indústria da Frost.
Outro fator importante, indica o executivo, foi o aumento do número de pacientes considerado de 'maior potencial', que são aqueles que podem pagar por um serviço mais caro. Este segmento é cada vez maior na Europa e as empresas precisam se adaptar às suas necessidades. Livre escolha de médicos, controle sobre os tratamentos recebidos e exigência por um serviço de alto nível são algumas das exigências destes pacientes.
No Brasil, a adoção da tecnologia da informação na saúde ainda é restrita. Segundo Bruno Iared, analista de mercado da Frost & Sullivan, a implantação de TI ainda é vista como um grande custo para o provedor de saúde, sem benefícios muito claros. Porém, tal comportamento está começando a mudar no país.
?Especialmente no setor privado, a crescente busca por otimização de recursos e maior eficiência vem aquecendo o mercado, levando instituições a adotar sistemas de TI que levam a uma melhora na gestão e nos processos da prestação de serviços de assistência à saúde?, diz Iared.